Sabe aquela velha história de que na hora do sexo um ajuda o outro a tirar a roupa, mas depois cada um se veste sozinho? O aftercare é mais ou menos sobre isso. A responsabilidade emocional ou afetiva no BDSM é um assunto super necessário e cada vez mais em voga. Não é à toa que palavras como aftercare, subdrop, subspace e sub-burnout estão sendo cada vez mais utilizadas.

Todos esses conceitos, assim como algumas regras adotadas na prática de fetiches, como “são, seguro e consensual” (SSC) ou “risk aware consensual kink” (“fetiche consensual e consciente dos riscos”, Rack), formam um amplo leque de cuidados necessários para minimizar riscos físicos e emocionais de todos os envolvidos. Principalmente do lado mais vulnerável, que são bottoms — ou seja, submissos e masoquistas em geral. 

Neste texto procurei explicar esses conceitos, dar exemplos e, enfim, mostrar o caminho das pedras para ser um “top topíssimo”. A responsabilidade emocional no BDSM inclui itens como abordagem, negociação, consentimento e aftercare; sobre tudo isso darei mais detalhes nos tópicos deste artigo.

Se por acaso você esbarrar em algum termo que não conhece, sugiro a leitura do nosso Guia Definitivo de BDSM. Além disso, há vários links espalhados pelo texto que são super úteis para saber mais sobre assuntos específicos relacionados a fetiches.

O que é aftercare?

Cena do filme Tons do Bdsm

Usar termos em inglês não é o cenário ideal quando pretendemos democratizar o acesso a uma determinada subcultura. No entanto, nem sempre é possível encontrar equivalentes em português que sejam mais práticos do que os de língua inglesa. Aftercare pode ser traduzido como “cuidado posterior”. No Brasil, alguns autores utilizam o termo pós-cuidado. A prática se refere a todo o arsenal de ações que podem ser feitas após uma sessão de BDSM para cuidar da saúde física e mental dos bottoms. O aftercare pode ser aplicado também aos tops; esse tema você encontra no fim deste texto.

Primeiramente, é preciso pontuar que o aftercare é um item essencial para as boas práticas de BDSM. É importante que todos os tops conheçam o aftercare e se certifiquem de oferecê-lo a seus bottoms. Mais adiante, você confere uma pequena lista de ações que podem ser executadas durante o aftercare.

Além disso, mesmo que o bottom não queira passar pelo aftercare, é importante que ele pense bem sobre sua decisão. Isso porque até mesmo para os bottoms super experientes, que não se sentem enfraquecidos após uma sessão de spanking ou humilhações verbais, por exemplo, pode haver pequenos danos que não são perceptíveis de imediato, mas que podem causar problemas futuros.

Por que o aftercare é importante?

Neste artigo, Dulcinea Pitagora, terapeuta sexual,
explica que o aftercare é tão importante quanto o consentimento no BDSM. Já este estudo, mostrou que 72,73% dos fetichistas classificam o pós-cuidado como essencial em suas vidas sexuais e emocionais. 

Este outro artigo cita diversos autores que falam sobre os processos envolvidos na prática de BDSM. Um dos pontos abordados é que os efeitos da prática fetichista podem durar algum tempo após a cena enquanto os participantes, especialmente bottoms, processam o “estresse fisiológico” e estados alterados de consciência que podem ocorrer durante as cenas. 

Leia Mais

Modelo de sexualidade comunicativa no BDSM

Na imagem, a dominatrix Vanilla Not Found

O artigo propõe que a partir do reconhecimento desses riscos seja adotado um modelo de sexualidade comunicativa. Resumidamente:

A sexualidade comunicativa propõe que interações sejam vistas mais como conversas do que contratos, com o entendimento de consentimento sendo ajustado (…). Em vez de entender o consentimento no sexo como um acordo que pode ser aceito ou recusado por simples palavras como “sim” e “não”, a sexualidade comunicativa entende o consentimento ao sexo como algo que emerge de cada encontro sexual (…). Os cuidados posteriores demonstram o acompanhamento da mutualidade conforme os participantes continuam a gerenciar a satisfação uns dos outros, mesmo após o término das atividades BDSM.

Theodore Bennett


Aftercare é frescura?

Quando uma cena de BDSM termina, muita coisa pode acontecer. Talvez você esteja exausto, ainda sentindo uma certa catarse pelos estímulos que acabou de receber. Ou não consiga se conectar direito consigo mesmo após ter interpretado um roleplay. Talvez você esteja eufórico, com fome, com vontade de falar sem parar. De fato, um dos fatores envolvidos nessa sensação de “falta de controle” é o bombardeio hormonal recebido durante as práticas sexuais — e no BDSM essa montanha-russa hormonal é potencializada pelas práticas que envolvem dor, restrição e humilhações. 

Este estudo analisou os níveis de alguns hormônios do corpo humano durante as cenas de BDSM. O cortisol aumentou significativamente para os participantes que estavam amarrados, recebendo estimulação e seguindo ordens, mas não para os participantes que estavam na parte dominante da cena. O cortisol aumenta em resposta a experiências negativas. Além disso, as mulheres que foram amarradas e receberam ordens mostraram aumento de testosterona durante as cenas, hormônio associado à dominância e agressividade.

Ou seja, se você é bottom e está se sentindo “fora de si”, irritado ou muito vulnerável após uma sessão, isso definitivamente não significa que você é fraco ou inexperiente. Lembre-se que ciência tem uma explicação melhor para isso do que aquele “dom experiente” te dizendo que submissas que demandam muito aftercare são frescas.

Leia Mais

O que fazer durante o aftercare?

Algumas ideias fofinhas de aftercare do @ddlg.doodles

Na teoria, o aftercare ficou bem claro, certo? Mas na hora de colocar em prática nem sempre é fácil saber o que fazer.

Em primeiro lugar, o ideal é que o modelo de aftercare seja construído com base no que o bottom prefere e no que é possível para o top providenciar. Segue uma listinha das práticas envolvidas nos tipos mais comuns de aftercare:

  • Manter contato físico, como abraçar e acariciar;
  • Falar palavras de reforço positivo;
  • Providenciar água, comida e afins;
  • Providenciar itens de conforto, como agasalhos e meias;
  • Fazer algo juntos que os distraia, como ver um filme e conversar sobre outros assuntos.

Aliás, se durante a cena o bottom não teve um orgasmo, pode ser uma boa ideia cuidar disso. Afinal, o orgasmo pode providenciar um estado de relaxamento bem-vindo, pois vai diminuir a produção de cortisol. 

É fundamental que práticas extremas, como anal play, tortura genital, asfixia erótica, blood play, needle play, por exemplo, que demandam cuidados mais específicos, sejam feitas apenas por pessoas que comprovadamente tenham conhecimentos avançados naquela prática e que sejam de confiança. 

Aliás, vale lembrar que o aftercare não termina após a cena. É importante que os envolvidos mantenham conversas nos dias seguintes para saber como estão se sentindo. Essas conversas têm a ver com questões como responsabilidade emocional e subdrop, sobre as quais falarei mais adiante.

O que é subspace?

Segundo este artigo, que aborda sobre os potenciais benefícios do subspace, o fenômeno pode ser definido como um estado alterado de consciência positivo e agradável, que é alcançado pelos bottoms durante a cena BDSMer. 

De acordo com o artigo, esse estado tem como causa a ativação do sistema nervoso simpático, a liberação de epinefrina e endorfinas, que causam um relaxamento profundo, no qual o sub ou masoquista pode se sentir em transe, eufórico, insensível à dor, incapacitado de se comunicar, enfim, meio “desconectado do mundo real”.

As sensações podem durar alguns minutos ou até alguns dias, indo e voltando num efeito rebote. Muitos bottoms amam essa viagem e acabam construindo planos para alcançar estados cada vez mais profundos desse relaxamento. É como se necessitassem de uma evolução em seu subspace.

Graças a essas pequenas metas e ao barato causado quando o bottom alcança esse estado, pode ser que ele acabe querendo ir muito além do que pode e não utilize a palavra de segurança. Isso pode causar machucados difíceis de curar ou dores de longo prazo que não foram combinadas, por exemplo. Até mesmo traumas emocionais. Por isso é importante que o top conheça os sinais de subspace e tenha cuidado durante a cena. 

Leia mais

O que é subdrop?

Cena da entrevista com a dominadora Dann Monroe para o Pornolândia

Essa intensidade do BDSM pode causar não só o transe do subspace, mas também o subdrop, que é algo como uma “bad vibe” sentida pelo bottom (que também pode durar alguns dias no esquema “vai e volta”).

O mesmo pico de hormônios que produziu um estado de transe durante a cena pode ser um dos fatores por trás do buraco físico e emocional que às vezes ocorre após a prática de BDSM. Apesar disso, este artigo, propõe que sensações como vazio, melancolia, culpa, ansiedade e exaustão, que aparecem dias depois da cena, não podem ser explicadas apenas pela química cerebral. Elas vão muito além de mudanças no cortisol e na adrenalina, por exemplo.

O artigo reforça que todos os envolvidos na prática de fetiches possuem essas quedas e denomina o fenômeno não como subdrop, mas como x-drop. Os pesquisadores propõem que é um processo semelhante a uma perda, luto ou, ainda, uma reação à mudança de identidade que ocorre nos roleplays de BDSM. 

Você realizou uma sessão incrível, colocou em prática muitos fetiches, encarnou sua persona fetichista com maestria. Mas de repente tudo acaba e você tem que voltar à “vida normal”. O artigo conclui que talvez o drop, isto é, a queda, seja um processo de crescimento que envolve emoções negativas. E que essa experiência pode ser saudável e não precisa necessariamente ser encarada como uma disfunção:

O BDSM em particular pode elevar a “equação erótica” que aumenta a possibilidade de uma experiência de pico: cenas BDSM geralmente envolvem algum tipo de barreira ou constrição (barreiras físicas e/ou psicológicas) que são então superadas, para que a pessoa finalmente consuma seu desejo, atinja a liberação erótica. Essa experiência intensa pode causar picos com um impacto significativo na consciência, nas identidades, relacionamentos, intimidades, etc. E então quando a experiência acaba, não seria incomum experimentar uma perda e como resultado um processo de luto.

Richard A. Sprott e Anna Randall

O que é sub-burnout?

Apesar de o sub-burnout ser relatado por praticantes em diversos posts de internet, o conceito carece de material científico, diferentemente dos outros termos citados acima. No entanto, o burnout é uma síndrome categorizada e definida pela medicina. De acordo com o site do Ministério da Saúde:

“Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade. A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros.”

Então, de forma análoga, sub-burnout é essa sensação de exaustão causada pelas tarefas executadas pelo bottom. A chance de ocorrer é maior em relacionamentos estáveis ou 24×7 de submissão, que demandam tarefas domésticas, por exemplo. Ou em casos de bottoms que realizam serviços cotidianos para seus tops, como dirigir, fazer compras ou consertar coisas. Vale lembrar que esses submissos e submissas também cuidam de outras áreas da vida, como empregos, família e vida social.

A sensação de cansaço extremo pode vir somada à culpa por não conseguir realizar justamente aquilo o que tanto agrada o top. Por isso, é muito importante que o bottom saiba comunicar suas questões. Aliás, a submissão vem sempre depois da negociação, dentro das regras acordadas; nunca antes e jamais fora das regras.

Relato de sub-burnout

Para entender melhor como é a sensação de sub-burnout, vale a pena ler este relato da submissa Tequila Rose, que traduzi abaixo:

Há momentos em que não sinto vontade de ser uma escrava. Eu olho ao redor do apartamento e vejo o que precisa ser feito, pratos, lavanderia, preparação do jantar, compras de supermercado e penso comigo mesma que realmente não quero fazer nada disso. O Daddy vai me dar coisas para fazer e mesmo que eu esteja balançando a cabeça com sim, por dentro estou pensando ‘Não, não. Não. Definitivamente, não quero fazer isso’. (…) Eu adoro estar a serviço do Daddy. Meu coração dispara sempre que Ele me elogia pelo apartamento limpo, quando Seus olhos se iluminam ao ver que preparei uma comida que Ele deseja sem ter me pedido e todas essas coisas. (…) Mas há momentos em que não importa a resposta Dele, meu coração simplesmente não está ali. Quando isso acontece, meus caros amigos, é o que se chama de esgotamento.

Tequila Rose

Aftercare emocional de longo prazo

Como já mencionado, o aftercare não se resume ao intervalo de tempo após a cena de BDSM, ele deve ser permanente e de longo prazo. Por razões óbvias, o ônus maior da prática sempre recairá sobre o bottom, então é ele quem precisa de mais cuidado em relação ao aftercare.

Assim sendo, pode ser uma boa ideia abordar o parceiro de cena nos dias após a prática. Você pode mandar uma mensagem mais ou menos assim: “estou à disposição se quiser falar sobre alguma coisa que rolou, ok?”. Mesmo que vocês só mantenham encontros casuais e não sejam mais do que conhecidos, é algo fundamental e não deve ser confundido com o nível de seriedade do relacionamento.

É claro que o bottom não é (e nem deve ser) uma figura totalmente passiva, que apenas responde às ações do dominador. É muito importante que como masoquista, pet, submisso, baby, ou seja lá o que for, você tenha voz ativa para falar sobre seus incômodos e necessidades. E que você seja ouvido pelo top. Isso faz parte do consentimento: onde não há espaço para diálogo, não há consentimento.

Outra ideia prática é incluir no diário do bottom relatos sobre os sentimentos surgidos durante as cenas. Algo como uma tarefa a ser cumprida. Esses diários são utilizados por alguns casais fetichistas como parte do jogo de submissão, desta forma, o top tem acesso aos pensamentos, à rotina, enfim, aos sentimentos do bottom.

Abordagem de submissas no BDSM

Repare que todos os tópicos até aqui valem para bottoms de todos os gêneros, seja na submissão feminina ou na submissão masculina. No entanto, achei importante ter um tópico especificamente direcionado às mulheres submissas que se relacionam com dominadores homens.

A grande maioria das submissas vai se identificar com o seguinte processo: você faz seu perfil em uma rede social e se apresenta como submissa. Ou vai a uma festa de BDSM desacompanhada. O resultado? Uma chuva de abordagens masculinas de dominadores ou sádicos. E 90% dessas abordagens são péssimas. 

Algumas dessas aproximações têm “50 tons de assédio” (e agressividade). Muitas, inclusive, acabam afastando as submissas do meio BDSM.

Tipos errados de abordagem no BDSM

Uma figura comum que atormenta submissas por aí é a do “dominador experiente”: ele está há muitos anos no meio fetichista (pelo menos diz estar), já dominou uma legião de mulheres (pelo menos diz ter dominado) e na maior parte do tempo está mais interessado em te passar todo o vasto conhecimento que ele acredita ter do que em manter uma conversa normal. No entanto, não se sinta uma idiota perto dele, esse cara talvez só tenha lido meia dúzia de textos na internet a mais que você. Essa atitude pedante provavelmente é fruto da insegurança e necessidade de impressionar a qualquer custo.

Outro cara que provavelmente já apareceu na caixa de comentários da maioria das subs é o “dom tarado”. Ele elogia suas fotos de maneira bem grosseira e provavelmente você vai encontrá-lo nos perfis de diversas outras submissas (dizendo as mesmas pérolas de sempre). Você não tem muita certeza se ele quer te dominar por uma longa noite ou se ele vai gozar em cinco minutos de sexo; o fato é que ele não tem muito repertório de abordagem e acaba sempre se comportando como se estivesse nos comentários do Xvideos. E mesmo com esse comportamento de xavecador de rua, sim, ele espera que você o responda.

Outra espécime abundante na fauna BDSMer é o “dominador litúrgico”: ele tem definições muito rígidas sobre o que é BDSM e tem exigências muito específicas sobre como uma mulher deve se comportar. Diferentemente do “dom tarado”, ele usa uma linguagem pretensamente rebuscada. Diz que não aceita curiosos, mas ele mesmo pode não ter muita experiência com alguns fetiches. O problema não é a liturgia, mas o oportunismo de alguns caras ao utilizá-la. Afinal, dominadores mais manipuladores frequentemente defendem a tal da liturgia como tentativa de justificar suas manias.

Não seja esse cara, por favor

Esses são apenas alguns exemplos de posturas comuns de tops, mas existem muitos de outros tipos e, claro, muitos são caras legais. Mas a “banda podre” dos dominadores infelizmente afasta a possibilidade de aproximação de submissas que têm sua cota de amor próprio em dia. Esses tops acabam se envolvendo em relações problemáticas e saem, obviamente, culpando as mulheres.  

O que todos eles têm em comum? Falta de responsabilidade emocional. Então, por favor, Senhor, não seja esse cara.

Aftercare para dominadores

porno feito por mulheres consensualidade
Aqui você encontra a versão completa do filme de BDSM com Giovana Bombom e Nego Catra

Já ficou bem claro que tops, dominadores, sádicos e afins possuem grandes responsabilidades. Mas e os direitos? Não é raro ver doms e dommes sobrecarregados pela personagem forte que precisam sustentar, pela necessidade de executar fetiches de forma super precisa e às vezes por longos períodos de tempo, por terem que se apresentar de maneira impecável… Enfim, a lista de expectativas em relação aos tops também é extensa e pode causar sobrecarga física e emocional.

Além disso, como falei no tópico sobre subdrop, sentimentos de culpa, exaustão, vulnerabilidade, insegurança e até mesmo ansiedade e depressão podem ocorrer do lado dominante da relação. 

Existem na internet alguns materiais sobre aftercare para tops, como este post. Além de ser possível utilizar todas as dicas para bottoms, aqui estão algumas propostas para tops:

  • Ao oferecer acolhimento ao bottom, peça de volta um pouco de reafirmação positiva e carinho; 
  • Fale com outros tops da comunidade BDSM (vale como dica imediata se estiver em uma festa ou como prática constante de se manter conectado);
  • Em caso de situações de drop, saia para praticar alguma atividade física;
  • Faça atividades relacionadas a um hobby.

Conclusão sobre aftercare

Se você chegou até aqui, provavelmente entendeu que o aftercare não só é fundamental, mas também que ele não se resume ao momento da cena e que não é exclusivo para bottoms.

Para ter conhecimento sobre fetiches não basta acumular um monte de informações técnicas, é necessário olhar para dentro. Conhecer o que está por trás de fenômenos como subspace, subdrop e sub-burnout é parte de um processo de autoconhecimento e evolução na prática de BDSM. 

Como tudo na vida, as coisas que mais valem a pena demandam perguntas complexas com respostas ainda mais complexas. Logo, encontrar o modelo adequado de aftercare e ações de responsabilidade emocional entre os parceiros de BDSM é uma jornada. Enfim, mais importante do que ser iniciante ou experiente é se você está sempre se questionando e procurando se aperfeiçoar.

Leia mais