Dom Barbudo no Pornolândia

Neste episódio Nicole Puzzi entrevista Dom Barbudo, dominador. No episódio 18 da terceira temporada de Pornolândia eles conversam sobre as práticas de spanking e outras técnicas de BDSM. Uma conversa fetichista que você poderá ler na transcrição a seguir, ou assistir diretamente no Canal Brasil na Globoplay.

Nicole Puzzi, Dom Barbudo e um escravo

Nicole Puzzi: Hoje eu trouxe você para um Workshop de spanking. Você vai aprender no programa de hoje a apanhar gostoso!!! Logo depois, a nossa pervertida Xgirl vem para encerrar a noite.

Dominação x Submissão

Dom Barbudo! Você é o máximo, cara! Você sempre foi dominador ou você já foi submisso também?

Dom Barbudo: Já fui submisso. Umas três vezes que eu já fui submisso mesmo. Os dominadores ficaram muito bravos comigo, porque eu queria dominar a cena.

Dom Barbudo é dominador convicto

NP: Então, você não nasceu para submisso?

Dom Barbudo: Isso. Foi exatamente o que eles me disseram, desta maneira “sai daqui, não dá para te dominar”.

NP: Eu acho que existiria muito menos gente violenta e agressiva no mundo se elas assumissem que gostariam de passar por uma sessão de spanking!

DB: Com certeza, porque não é um machucar gratuito. Ele envolve uma técnica. Todas as técnicas de BDSM têm um certo risco, a diferença é aprender a fazer. Então, quando se domina e pratica spanking, se for com cuidado e respeito com a pessoa e entender os motivos e os desejos dela, aquilo não é uma dor. É um prazer!

Orgasmo?

NP: As pessoas chegam a ter orgasmo?

DB: Muitos, muitos! Com certeza. Inclusive durante o ato.

NP: Jura? Ah, que legal! Durante o ato?

DB: Durante, com certeza!

NP: Você já espancou quantas pessoas mais ou menos?

DB: Olha, eu já… Eu tenho um site, uma trabalho que eu domino várias pessoas. Já dominei mais de 216 pessoas e muitas delas tiveram o spanking.

Dom barbudo, é mais fácil bater ou apanhar?

NP: É muito curioso, muito muito curioso! Me conta uma coisinha, é mais fácil aprender a bater ou… para mim seria mais fácil aprender a bater. Ou aprender a apanhar?

DB: Apanhar eu acho que não se aprende muito! Apanhar vai do limite da pessoa, da intensidade do desejo, de todo o prazer dela estar ali. Acho que é algo natural. O bater é muito mais difícil, porque existe o bater de qualquer jeito, que é sem a técnica, e o bater quando se aprende os lugares corretos, de como bater, a intensidade da batida, os acessórios, como se usa cada um. Então, é muito mais difícil aprender a bater e não machucar a pessoa.

Quem mais procura os serviços de Dom Barbudo

Nicole Puzzi entrevista o dominador Dom Barbudo

NP: Agora, quem mais te procura homem ou mulher?

DB: Olha, muitas mulheres já m procuraram para ensiná-las a bater nos homens. E muitos homens me procuram, tanto homossexuais quanto heterossexuais.

NP: Héteros?

DB: Muitos, muitos héteros!

NP: Não vai para ter relação nenhuma?

DB: Não, não envolve o sexo como prática em si. Todas as práticas do BDSM estão ligadas à conotação sexual, porque estão relacionadas ao prazer, mas não à penetração em si. Existe um prazer muito maior do que penetrar. Muitos casados me procuram, muitos solteiros, héteros convictos, pessoas importantes…

NP: Casais?

DB: Famosas já me procuraram. Casal já, mas mais casal homossexual.

Almofada humana

Nicole Puzzi com os pés apoiados sobre um escravo - almofada humana

NP: Oh, Dom, posso fazer uma perguntinha? Posso fazer um pedido para você?

DB: Vai!

NP: Você pode tirar os seus pés dessa almofada humana e deixar que eu coloque?

DB: Vai, põe, experimenta meu escravo!

O prazer do spanking

Nicole com acessório próprio para spanking

NP: Dá licença, gente, momento importante! Juro, eu nunca tive um escravo assim. Eu adorei!!! Agora, me conta por quê e como as pessoas tiram prazer da prática de bater e de apanhar? Como que elas tiram esse prazer? Por que?

DB: É mais um dos jogos, sabe? É mais uma das… É uma variação que a gente pode brincar com isso. O prazer está no momento em que a gente começa a bater, a pessoa está com medo…

NP: Tem medo?

DB: Sim, medo! Se vai ser forte, se vai doer, se vai machucar,”por que estou aqui? Por que eu escolhi fazer isso? O que eu quero com isso?”. E aí aquela dor vai se desligando, vão vindo as endorfinas, vai ficando aquele clima erótico no ar. É importante também que você seduza a pessoa que está recebendo o spanking a ponto de ela sentir desejo. Afinal, ela espera que a pessoa bata nela. Então, esse verbal que acompanha a prática é super importante e o prazer vem em uma intensidade muito forte!

O prazer na submissão

NP: E, vem cá! Esse menino está aqui deitado e ele não está reclamando nada.

DB: Não, porque ele tem desejo com relação a isso. Ele tem vontade de servir, de agradar, de satisfazer. O prazer dele é esse!

NP: Ele trata você como senhor.

DB: Sim!

NP: E você trata ele assim… Esse é o prazer dele?

DB: Esse é o prazer dele! É o jogo, né!

Camping

Nicole Puzzi com um véu negro sobre metade de seu rosto

NP: Ah, legal. Se ele está gostando, se ele está feliz com isso está legal. Agora, me contaram que você tem um tipo de acampamento militar que você faz com alguns homens. Vai mulheres também?

DB: Não, é só para homens.

NP: Como é esse acampamento militar?

DB: Ele mexe muito com a fantasia. Tudo é baseado em fantasia. Então, muitas pessoas têm vontade de sentir aquela sensação de pertencer a alguém, de ficar preso em algum lugar, de seguir ordens, daquele controle militar, de se sentir sem saída daquela sensação. À mercê mesmo! Então, a gente tem um grupo, somos vários dominadores. São seis dominadores, tem uma equipe junto. Os dominadores possuem formações: tem terapeuta, tem médico, tem profissional liberal de várias áreas.

NP: Advogado, deve ter um monte!

DB: Ah, muitos, tem muitos advogados! A ligação com o poder dá toda essa vontade de contrapor, né. Porque, em vários momentos o poder é com ele, né. O domínio da palavra é deles, e o que eles mais querem é ouvir e obedecer. E no camping a gente faz isso, a gente vai para um sítio, ficamos 48 horas lá e eles seguem regras.

Encontre Dom Barbudo

NP: Como as pessoas fazem para te encontrar?

DB: Olha, eu tenho um site que é o www.dombarbudo.com e lá tem todos os meus contatos, meu email. Inclusive, tem todas as informações sobre o camping, tem uma aba que só fala do programa em si, como é e todas as regras para participar do evento.

NP: Eu vou te seguir no Instagram. Você me segue no Instagram?

DB: Demorou!

NP: Ah, então tá bom! Agora, enquanto você curte a nossa Xgirl, oh, coro!

A nossa Xgirl

Xgirl Ana Costa

E o programa terminou com a maravilhosa Xgirl Ana Costa, uma morena de cabelos coloridos maravilhosa, que ficou nua em um ensaio sensual repleto de liberdade e cor.