Câmera Privê no Pornolândia

Neste episódio Nicole Puzzi entrevista  Bruna Schneider, relações públicas do Câmera Privê. No episódio 25 da sexta temporada de Pornolândia elas conversam sobre a atividade do caming, sobre tecnologia e sobre a interação promovida pela plataforma do Câmera Privê. Uma conversa divertida que você poderá ler na transcrição a seguir, ou assistir diretamente no Canal Brasil na Globoplay.

Nicole Puzzi, apresentadora do Pornolândia

Nicole Puzzi: O entretenimento adulto sempre seguiu o caminho das mais modernas inovações Tecnológicas. E o crescimento dos sites em que as pessoas conseguem cobrar para tirar a roupa e se exibir online comprova a força desta tendência. Hoje vamos conversar com a Michele Rogério, relações públicas de um dos maiores sites de camgirls do Brasil. E a nossa atrevida Xgirl encerra a noite com a gente.

O Câmera Privê

Explica para a gente o que é e como funciona o Câmera Privê.

Michele Rogério: Certo. O Câmera Privê é uma plataforma de interação online de caming, bem semelhante a uma rede social onde a modelo tem um perfil em que ela consegue se apresentar, fazer transmissões, lives ao vivo, né. Além disso, a gente consegue ter uma plataforma com linha do tempo disponível para ela fazer a postagem de conteúdos como fotos, vídeos, até stories, bem semelhante ao Instagram. Em contrapartida, os usuários que acessam o site conseguem assistir online, conversar com as modelos e também interagir nas demais formas que estão disponíveis, como comentar fotos, vídeos, fazer a compra dos conteúdos também e é mais neste sentido.

A história do Câmera Privê

NP: E como é que vocês conseguiram chegar na liderança? Eu queria saber a história deste site, como é que tudo começou e a liderança até hoje no mercado.

Michele Rogério: A plataforma foi desenvolvida por brasileiros, foi lançada em 2013.

NP: Eu não sabia que tinha sido desenvolvida por brasileiros!

MR: Por brasileiros, acredita? Nós temos um time especialista em tecnologia de streaming e, depois de uma análise de mercado, nós encontramos uma lacuna. Vimos que o Brasil era muito carente em uma plataforma profissional de caming. Então, nós decidimos estrategicamente criar uma plataforma para trazer profissionalismo para o caming no Brasil e também difundir este tipo de conteúdo.

NP: Aí vocês têm camgirls e camboys….

MR: E também tem transgirl e transboy.

Faturamento de modelos

Nicole Puzzi e Michele Rogério, RP do Câmera Privê

NP: Ah, está tendo transboy e…. Vou assistir transgirl e transboy também, legal! Eles conseguem tirar uma boa renda por mês?

MR: Sim. A média de faturamento é de R$ 10 000,00 mensal. Mas, isso é uma média, né. Temos modelos que faturam R$ 1000 reais e se sentem felizes e satisfeitas. E temos modelos que faturam R$ 40 000 e estão focadas em faturar cada vez mais.

É pornográfico?

NP: Vocês se consideram um site pornográfico?

MR: A gente enxerga, na realidade, uma plataforma de interação entre duas partes que querem se conectar. Restringir o conteúdo do Câmera Privê à abordagem pornográfica seria muito colocar numa caixinha toda a experiência que a modelo pode ter na plataforma. Porque, é bem semelhante a uma rede social mesmo. Ela pode até inclusive usar sem monetizar o conteúdo.

Conteúdo gratuito no Câmera Privê

Nicole Puzzi

NP: Agora eu fiquei aqui pensando, por que uma pessoa, uma mulher, um homem, trans, qualquer que fosse, colocaria um conteúdo gratuito? Seria um prazer pessoal?

MR: Sim, existe um fetiche voltado para isso. Então, como eu falei antes, se a gente colocar só na caixinha do pornô é restringir demais a plataforma, porque o foco é estabelecer a conexão, a interação entre as pessoas e existe a criação de elo realmente. Então, a modelo, Às vezes, acaba atuando até como psicóloga, como ouvinte, cria uma amizade com os usuários que entram na sala para assistir.

A equipe do Câmera Privê

Nicole Puzzi e Michele Rogério, RP do Câmera Privê

NP: Agora me despertou uma curiosidade. A gente está falando das meninas que aparecem na frente das câmeras. Mas, e o pessoal que trabalha no marketing, no TI? Porque tem que ter uma estrutura muito grande. Quem são estas pessoas? Qual a idade, a formação? Como é esta estrutura de empresa?

MR: Temos uma equipe aqui no Brasil com cerca de 50 funcionários. São jovens com idades que vão desde os 20 até os 40 anos, com formação de diversas área, depende do cargo que a pessoa ocupa dentro da nossa estrutura. Então, temos pessoas formadas em marketing, publicidade e propaganda, ciência da computação, porque contamos com um time muito forte de desenvolvedores, focamos muito em tecnologias de ponta. E as pessoas são muito apaixonadas pelo que fazem e esse é um requisito para que esteja na nossa equipe.

O desemprego e o caming

NP: Você acha que com essa onda de desemprego no nosso país, existe muita gente migrando para ser camgirl e camboy e para aumentar a renda? Está acontecendo este fenômeno?

MR: Acho que a gente pode partir do conceito de que o desemprego não é favorável de nenhuma ótica. Então, a gente entende que um cenário de desemprego vai sim direcionar as pessoas a procurarem uma fonte alternativa de rendimentos. Porém a gente não enxerga como uma oportunidade neste sentido. A gente entende que se você tem uma qualificação profissional e tem uma área que você gosta de atuar, você deve atuar naquela área. Mas, se num momento de desemprego e você tem uma necessidade de renda extra e se você se identifica com a atividade de caming. Porque, é exatamente neste aspecto que você mencionou, a pessoa por conta de uma lacuna acaba conhecendo o caming por conta disso. Mas, se rolar a identificação, aí sim faz sentido na nossa perspectiva.

Excelência

NP: Qual o plano de você para manter a plataforma neste alto nível de excelência?

MR: Bom, a gente costuma olhar muito para o passado e entender que fizemos o que fizemos e estamos onde estamos porque somos apaixonados por tudo aquilo que a gente faz. Então, buscamos as melhores tecnologias, buscamos sempre oferecer a plataforma mais segura, mais confiável para as nossas clientes. Investimos altamente em atendimento no suporte, temos suporte 24 horas por dia, sete dias por semana. Então, de domingo a domingo, independente da hora que for, vai ter alguém lá altamente qualificado para atender as nossas modelos de uma forma muito profissional e humana, focando em resolver o problema que ela tiver naquele momento.

E também temos estratégias de marketing muito especiais para que a gente consiga difundir cada vez mais o caming no Brasil e desmistificar essa imagem de que é o pornô, porque somos muito mais do que isso. Somos uma plataforma de interação entre duas pontas que querem se conhecer, querem estabelecer este elo. Então, basicamente é isso, a gente quer manter a excelência, oferecendo um excelente atendimento, altíssima tecnologia, tecnologias mais modernas e focados nisso, apaixonados pelo que fazemos.

Despedida

Nicole Puzzi, apresentadora do Pornolândia

NP: Gente, eu acho tão limitante quando as pessoas acham que tudo é pornográfico. Pode ser que a sua cabeça seja pornográfica. Tem que conhecer para saber como que o negócio está funcionando. Porque, as pessoas querem estar lá e quem está lá tem que ter liberdade para se apresentar e para assistir, para interagir, não é verdade?

MR: Exatamente! É uma plataforma livre, a pessoa entra a hora que tem vontade, permanece por quanto tempo tem vontade. Então, é tudo de acordo com a preferência da modelo, a preferência do usuário. O nosso foco é oferecer uma plataforma de excelência para que essa interação aconteça da maneira mais gostosa possível.

NP: Sabe uma coisa que eu admiro? Mulher bonita e inteligente.

MR: Muito obrigada!

NP: Poderosa!

MR: Muito obrigada, você também é! Adorei te conhecer.

NP: Adorei te conhecer, muito mesmo! Obrigada! Você vai ficar agora com a nossa poderosa Xgirl!

A nossa Xgirl

Xgirl Bruna Shneider

E o programa terminou com a maravilhosa Xgirl Bruna Schneider, uma ruiva deliciosa que ficou nua em um ensaio sensual transformador!