BDSM, SM, SSC, D/s, FemDom, MaleDom, CBT, NT… Alguns sabem exatamente o que significam essas siglas. Outros sabem o que são, mas nem sabiam que algumas (ou todas) tinham nome. E há ainda os que sequer imaginam do que se trata. No entanto, já que você chegou neste texto, a XPlastic sabe exatamente como fazer você, que nunca ouviu falar nelas ficar curioso, e os que sabem seu significado podem acompanhar o texto e também se deliciar nessas letrinhas.

Entendendo o BDSM, sua origem, e siglas

Divã de couro - dicionário BDSM

Para começar e entender a maioria dessa sopa de letrinhas sadomasoquistas, o ideal é começar exatamente por “SM”, acrônimo¹ para determinadas práticas sexuais ou praticantes que tem prazer na dor e/ou humilhação.

De fato, a palavra “sadomasoquismo” tem origem em um estudo de comportamentos sexuais do Dr. Richard Von Krafft-Ebing (1840 – 1902). Este se baseou nas obras dos escritores aristocratas: Donatien Alphonse François de Sade, o Marquês de Sade (1740 -1814) para definir o termo “sadismo” como o prazer na dor física ou moral do parceiro ou parceiros, e Leopold Von Sacher-Masoch (1836 -1895), seu contemporâneo, que não gostou nada da “citação”. Afinal o psiquiatra baseou-se em apenas uma de suas obras (dizem que biográfica), A Vênus das Peles, para designar o termo “masoquismo” como a tendência de alguém que busca sentir prazer em receber o sofrimento físico e moral de outra pessoa.

Ou seja, a relação sadomasoquista, ou BDSM (que é mais completa), como queiram, vem a ser a relação entre tendências opostas, o sadismo e masoquismo. Que unidas ao SSC, sigla relacionada à consensualidade e segurança da “cena” (ou “sessão”), asseguram que esse tipo de relação seja prazeroso para os envolvidos. Sem danos físicos ou psicológicos, pelo menos em teoria.

Algumas Siglas do BDSM

  • BDSMBondage (técnica de amarrações com cordas e outros, que limitam os movimentos), Disciplina e/ou Dominação (práticas disciplinares usadas por Dominadores para estimular o prazer do submisso e/ou masoquista, física ou psicologicamente), submissão (prática daquele que concede ao outro ser Dominado, disciplinado física e psicologicamente e tem prazer com isso) e/ou Sadismo (prazer em provocar dor, humilhação física ou psicológica) e Masoquismo (prazer em ser Dominado, humilhado física ou psicologicamente)
  • CBTCock and Balls Torture, ou tortura de pau e bolas (pênis e testículos)
  • D/sDomínio e submissão, escrito assim mesmo, o D maiúsculo e o s minúsculo para representar a relação de Top (Dominador que exerce a disciplina) e botton (submisso que permite ser disciplinado e Dominado).
  • FemDomDominação Feminina, exercida por mulheres em submissos de ambos os sexos.
  • MaleDomDominação Masculina, exercida por homens em submissos de ambos os sexos.
  • NTNipple Torture, tortura de mamilos
  • SM – Redução do termo ou do praticante do sadomasoquismo.
  • SSCSão, Seguro e Consensual. A tríade de base do BDSM, para assegurar que as práticas sejam saudáveis e seguras (dentro do que pode ser possível), mas sobretudo um ato consentido por ambas as partes.

Divã de couro

Divã de Couro - BDSM

Sob o mesmo ponto de vista, uma das produções exclusivas da Xplastic dirigida por Roy LP para o projeto Sexy Hot , “Divã de couro”, passeia livremente no tema D/s, Domínio e submissão. O filme é feito sob medida para os fãs de BDSM, mas sob um ponto de vista didático até…

Nesta história, Laura é uma mulher jovem e casada tem sonhos estranhos, nos quais sempre é amarrada e dominada. E é partir desses sonhos que ela tem curiosidade em entender melhor seu significado e, instigada por uma grande curiosidade e busca de autoconhecimento, descobre o prazer na submissão sexual.

Com a finalidade de resolver seus problemas de falta de desejo com o próprio marido, Laura através da ajuda de um sexolólogo e uma Dominadora profissional, descobre que o prazer com a submissão pode ser mais libertador do que jamais imaginou.

Dicionário BDSM – A palavra de segurança

Divã de couro

E para finalizar é importante comentar dos limites no BDSM. A “palavra de segurança”, combinada previamente entre Dominador e submisso, uma espécie de “botão” que o submisso pode a qualquer momento acionar, caso seu limite esteja sendo ultrapassado.

Este recurso é usado justamente para que não exista “abuso”. Afinal, até hoje ainda há muito tabu sobre o tema, por não entenderem que se trata de um jogo erótico consensual entre adultos. E em intenção, essa parceria entre Dominador e submisso existe para o prazer, a dor e a humilhação faz parte do erotismo, da “cena” sadomasoquista.

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Sobre o Autor

Beth Vieira é carioca, designer de moda por formação e escritora por paixão. Desde 2003, vem internetando e desmistificando o sexo por aí..

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