Existem centenas de milhares de artigos por aí que te ensinam os passos para tornar-se camgirl e o quanto você pode lucrar com essa modalidade. Mas aqui na XPlastic, a gente acredita que na veracidade e tom real que nossos depoimentos precisam ter, então por isso trouxemos o especial ‘a trajetória de uma camgirl’ com dois depoimentos de xgirls que decidiram fazer seus próprios horários e seu próprio dinheiro com shows particulares sem saírem de casa e de fato ser camgirl.

Violet Abadeer, brasileira de 22 anos conta que soube de uma amiga como era a rotina de uma camgirl e a liberdade que a levou a conhecer o ramo. Ela conta que era bolsista como estudante mas que o que recebia já era insuficiente para ela e seu filho, por isso decidiu ser camgirl. “Eu lembro que no meu primeiro dia eu ganhei R$92,00!”, conta ela. “Eu gosto de trabalhar todos os dias e isso me dá uma média de R$100,00 diários. Mas já cheguei a fazer R$700,00 em um dia assim como também já cheguei a fazer R$30,00.” “É a vida!” conta Violet com humor.

Ela conta da conveniência de se fazer dinheiro como camgirl. Todo mundo conhece uma mãe solteira e sabe as complicações de trabalhar fora e ainda dar atenção para o filho, Violet se viu na situação já separada do pai de seu filho e precisando manter-se, e ser camgirl trouxe a ela a liberdade de trabalhar apenas 3 horas por dia e estar sempre em casa perto de seu filho.

Violet é ilustradora e designer e sonha em crescer nessa área, mas como em qualquer outro setor, a concorrência é absurda e desgastante. “Pra que eu vou me matar durante 8 – 12 horas para ganhar R$1100,00 sendo que eu faço isso em 5 dias como camgirl?”

Inconvenientes acontecem, claro. Mas ela conta que faz tudo do seu jeito e no seu tempo. A maioria dos clientes são compreensivos e estão focados em terem momentos agradáveis com a pessoa do outro lado da tela, que são educados e tranquilos quanto a pedidos e exigências. Já aconteceram situações desagradáveis mas o suporte do site deu total apoio e os causadores foram devidamente punidos.

Entre os prós, ela lista que pode resgatar os valores sempre que necessário e que pode ficar tranquila em casa alternando seu tempo entre cuidar do seu filho, cuidar da casa, das plantas e trabalhar com arte. Além de que, ela conta que passou a se relacionar melhor com a imagem que vê no espelho. Após ter filho o corpo muda, é inevitável, e o trabalho de camgirl auxiliou na autoestima e em se enxergar como os outros enxergavam.

Já entre os contras ela diz que o maior problema é o preconceito entre os familiares, não só por trabalhar com erotismo mas por não entenderem que é um trabalho e que o dinheiro é fixo. “Quando eu fui morar com meu namorado, a família dele não entendia de onde a gente tirava dinheiro. Um dia eu precisei explicar que a gente transava na webcam por dinheiro. Enquanto a gente não encontra alguma coisa melhor, a gente precisa se manter como der.”

Conheça Violet Abdeer. E conheça os videos da XPlastic com amadoras.

Veja aqui a Parte 2 com outros depoimentos de camgirls.

Este artigo não necessariamente representa a opinião da Xplastic.