Leo Whatlery no Pornolândia

Neste episódio Nicole Puzzi entrevista Leo Whatlery, um empresário e produtor de shows noturnos. No episódio 3 da quarta temporada de Pornolândia eles conversam sobre o mercado erótico, os shows de strip tease e a expansão do segmento LGBT+ nas casas noturnas. Uma conversa desnudada que você poderá ler na transcrição a seguir, ou assistir diretamente no Canal Brasil na Globoplay.

Leo Whatlery e Nicole Puzzi

Leo Whatlery no mundo strip

Nicole Puzzi: Dançar tirando a roupa, o famoso striptease nunca saiu de moda. E hoje nós vamos conhecer um pouco mais deste universo com Leo Whatlery E depois, sempre sem roupa e provocante, a nossa xgirl.

Leo, qual o seu papel nesse universo do striptease?

Leo Whatlery: Eu sou empresário de shows e minha função… Na verdade, eu não sou só empresário, eu sou agente também. Então, eu produzo, lanço uma modelo e trabalho vendendo ela em shows e estabelecimentos pelo Brasil inteiro, tá? E tenho 14 anos de venda de show.

Antes de tudo

NP: E o quer você fazia antes?

Leo Whatlery: Pergunta complicada! Eu sou ex-militar.

NP: Militar? Tudo a ver com strip tease.

LW: Ex-militar. Mas aí, depois, eu comecei a trabalhar com publicidade, porque eu sou publicitário. E fui para a área de shows musicais e acabei no segmento sensual com strip tease.

Onde tudo começou

NP: E você gostava de assistir? Você, hoje, ainda gosta de assistir também?

LW: Você fez outra pergunta bem interessante! Eu tinha 14 anos de idade, minha mãe, ela era professora de balé. E ela tinha umas alunas, eu sempre me dava bem, né, aluna da minha mãe, não sei o quê. Eu conheci uma das alunas dela, eu tinha 14 e a menina 16. Ela me disse “você já viu strip tease?” e eu disse não, sou menino demais para isso”. Ela pôs uma música e daí eu me encantei, eu falei “pô!”.

NP: Assim, do nada?

LW: Do nada. Aí, depois, vim para o segmento, anos depois e me interessei. Hoje em dia, estou casado com uma stripper e nos meus dias de folga eu ainda peço “faz um showzinho para mim”. Eu acho lindo!

Quem ganha mais?

Nicole Puzzi deitada

NP: E nessa indústria do sexo, ganha mais a modelo, a atriz pornô, a camgirl ou a mulher que faz strip tease?

LW: É relativo, é conforme o trabalho dela e o nome que ela tem. Por exemplo, eu consigo trabalhar com uma atriz pornô que tem um nome bom, mas ela tem que ter um show bom também. Não é só questão de ter o nome. Uma modelo também, a mesma coisa, vai conforme esses trabalhos. Mas eu exijo a qualidade do show.

Dirigir o show?

NP: O Strip tease precisa ser dirigido? Você dirige?

LW: Eu dou um toque ou outro do que a menina deve melhorar. Já chegou menina que chegou para mim “é, porque meu show é isso, é aquilo”, aí fez o show, olhou para a minha cara e falou “eai, gostou?”. E eu sou muito sincero, eu disse não. Eu não vou falar como você deve agir, mas eu falo se você deve interagir mais, tem que ser mais sensual. Eu tenho que dar as dicas, mas dirigir jamais, eu deixo a menina fazer o show dela. Depois, eu dou um toque no que mudar.

NP: Mas tem homem que também faz strip, não tem?

LW: Tem! Eu tenho meninos também.

NP: Ah, você tem meninos? Você trabalha com meninos também?

LW: Sim!

Marcado LGBT+

NP: E agora, esse mercado de trans, ainda não começou, ainda não entrou no strip?

LW: Olha, eu vou ser bem sincero. Hoje em dia, o que está na moda, o que faz dinheiro, é o público GLS. Então, o povo está começando a se modernizar, os inteligentes já estão começando a ganhar dinheiro com isso. Mas o meu segmento ainda está muito derrubado, porque você pega um night club só vai homem. Só umas casinhas mais simples vai uma lésbica assistir, com os gays a mesma coisa. Mas é um mercado em expansão, que quem souber investir vai se dar bem.

NP: Você vai tentar investir nesse mercado?

LW: Já estou nele há muito tempo.

NP: Ah, já?

LW: Há muito tempo. Eu trabalhei na Parada Gay, eu conheço os organizadores da Parada Gay de Miami, né. Minha tia é uma das organizadoras.

NP: A família toda está reunida em volta do sexo?

LW: Não, não! Isso foi coincidência.

NP: É coincidência sua tia… Eu achei que todo mundo trabalhava no sexo.

LW: Minha tia trabalha com turismo e eventos. E a Parada Gay de Miami é uma delas.

NP: Super evento!

LW: Super evento.

NP: Lá deve ser maravilho!

LW: É, é. É uma das melhores.

O público

NP: Então você não trabalha, você não fica restrito às boates, aos shows né?

LW: Não, o meu público é do segmento sensual, erótico e pornô. Eu cuido de todas essas áreas. Então, trabalho com homens, mulheres, GLSBTS. O público inteiro.

NP: Dominação também?

LW: Tudo, tudo, tudo! Inclusive minha atual esposa fez show de fetiche, bem bonito, sado. Bem legal!

NP: Nossa! Interessante. Então quer dizer que você vive nesse universo? No universo do sexo, da pornografia.

LW: Vivo, é o meu mundo!

Ser stripper para Leo Whatlery

Nicole Puzzi tapando seu sexo

NP: Se uma mulher quiser iniciar agora com strip tease, quais as quaslidades que você busca nela? O que ela precisa ter?

LW: Certo, o que eu exijo: beleza plástica, sensualidade, que é o mais forte, e simpatia. Esses três quesitos ela já começa a se tornar uma stripper. E precisa saber dançar. O strip tease é uma arte, não pode ser feito faltando um ponto ou outro, tem que ser um conjunto inteiro. Um conjunto de qualidades, aí você tem uma modelo que dá para ir trabalhar.

Queridinhas de Leo Whatlery

NP: Tem alguma stripper que você mais admira, a sua preferida?

LW: Então, é difícil eu julgar, porque cada uma tem um ponto muito forte, são shows diferentes e biotipos diferentes. Mas eu gosto muito da Bruna Lopes. É uma modelo completa, tanto em barra quanto palco. Jaqueline Fatalle, que é a deusa do pole. E várias outras. Eu trabalho com as melhores! Então, não tem nem como eu dizer quais são as melhores, não tem, são várias.

NP: E como é que a pessoa faz para te encontrar?

LW: Contratar comigo?

NP: Para te encontrar na internet ou comprar shows.

LW: Eu sou dono de uma revista eletrônica chamada www.revistapremieresex.com.br. Lá eu tenho meu casting de strip, tem os night clubs que eu trabalho. Então., quem quer ter acesso à informação, é lá, né. Você vai pesquisar onde é que tem uma programação de shows legal, onde tem evento, qual stripper quer contratar, é tudo bem fácil.

NP: Muito obrigada por você participar.

LW: Eu que agradeço pela atenção e carinho.

NP: Olha, parabéns, viu !

LW: Obrigado!

NP: E agora, nós vamos ver um strip tease da nossa xgirl!

A nossa Xgirl

xgirl Giovana Bombom

E o programa terminou com a maravilhosa Xgirl Giovana Bombom, uma negra muito gostosa, que ficou nua em um ensaio sensual em cima de um prédio, para mostrar que ela vai te levar às alturas!