Conheça o Swingão com Churrascão, um swing meio coxinha, o “swing vespertino dos senhores de roupão” e a festa do clube de amigos  e decida qual você quer frequentar (ou não)
Sexo grupal, ménage, troca de casais e exibicionismo estão entre as fantasias mais frequentes de quem se permite a um pouco de loucuras nesta vida. As casas de swing são ambientes que possibilitam a execução dessas taras, mas infelizmente também são lugares que podem trazer algumas dores de cabeça.

Eu me incluo na lista de adeptos da putaria divertida, sem tabus, e de preferência entre amigos, mas tenho certo pé atrás com casas de swing. As mais famosas nunca me agradaram, por causa do preço, do desespero de alguns participantes para fazer sexo, das músicas, enfim, na minha cabeça isso tudo cheira a uma mercantilização do estilo de vida libertário. Justamente por pensar assim, resolvi ir a às piores festas de swing de São Paulo, ou seja, todas aquelas que através dos flyers e indicações me pareceram ciladas gritantes… Só porque eu gosto de emoções fortes. Acabei me surpreendendo positivamente e tendo algumas chateações, e vim compartilhar aqui informações importantes para quem curte swing ou está querendo conhecer.

De olhos bem abertos

Antes de começar a visitar os swings-ciladas, conversei com pessoas que já tiveram experiências em festas liberais. A cantora Eduarda é lésbica e resolveu ir com um amigo gay a uma casa de swing no centro do Rio de Janeiro: “o que eu achei mais diferente é que a iniciativa sempre vinha da mulher e apesar de achar o ambiente muito estranho, as pessoas eram muito educadas”. Ela também conta que o lugar não tinha nada a ver com o público GLS: “veio um cara e me chamou para eu ficar com ele e a mulher dele, daí tremi de nervoso. Falei para o meu amigo que eu queria ir embora e ele retrucou dizendo: ‘mas mona, só tem gato aqui’. E eu respondi: ‘são todos casados, você vai pegar a mulher também?’ E ele finalizou com um ‘tá louca?’.

Bem, esse relato de Eduarda só confirmou minha desconfiança sobre a maioria das casas de swing… Elas não são lugar para homossexuais, principalmente homens. Apesar disso, assim como no mundo cruel lá fora, nos swings o sexo entre mulheres é estimulado e fetichizado para o deleite daqueles homens que têm horror a outros homens.

Juliana, que também foi entrevistada, resolveu um dia ir sozinha ao Inner Club, uma das casas de swing mais conhecidas de São Paulo. Consegue imaginar uma mulher procurando sexo num swing e com certa dificuldade em conseguir? Difícil pensar que isso pode acontecer, certo? Errado. De acordo com Juliana, dona do site Menina Volúpia , “na casa de swing, os caras não chegam muito em pessoas sozinhas e como é mais casal você fica meio que perdida, pois não tem muitos caras solteiros. Essa casa de swing que eu fui é mais pra casal que quer apimentar o relacionamento”. No entanto, ela amou uma festa de swing particular para a qual foi convidada uma vez: “a maioria lá era veterano, então não tinha muita abordagem”.

valor de entrada para homens sozinhos pode chegar a até 400 reais em algumas casas  isso numa mesma festa onde a entrada feminina é gratuita. O motivo é controlar a entrada de homens, o que abre espaço para muitos caras levarem garotas de programa. Não seria necessariamente um problema, se muitos deles não mentissem para outros casais, dizendo que aquela mulher é sua esposa ou namorada, visando facilitar contatos sexuais. Paulo J., arquiteto e professor universitário,  tem 40 anos e atualmente só vai a swings particulares. “Indo desacompanhado às casas, notei que até mesmo os serviços de garçom e chapelaria discriminam homens”. Ele resolveu consultar um advogado e descobriu que essa cobrança discriminatória do valor de entrada fere o Código do Consumidor e relatou isso ao Procon. “Assim que eu tiver um posicionamento, vou procurar a Justiça”.

Swingão com churrascão

Quando vi o flyer do evento Swingão com Churrascão, da House Swing, tive a certeza de que seria um rolês mais errados de todos os tempos. Como um swing de domingo à tarde e com preço de entrada tão barato poderia ser realmente legal? Desde quando gente cheirando a fumaça e com os dedos melecados de carne poderia seduzir alguém? Fora os boquetes com perfume de vinagrete…

Estávamos eu e meu parceiro num domingo, às 17 horas, na Rua Platina, número 266 A. O sobrado de fachada meio mal cuidada fica no bairro do Tatuapé. Quando parei em frente à casa, cogitei não entrar, tendo em vista que nada indicava que estava rolando uma festa lá dentro. Entretanto, o portão levemente aberto me encorajou a respirar fundo e ir até a recepção, onde fui recebida por Douglas, funcionário ultra simpático, que chamou o dono, um senhor de moletom, chinelo e meias, que iria nos apresentar a casa.

O primeiro ambiente era uma salinha com cadeiras, mesas e uma TV sintonizada na Globo; o chão era cheio de tapetes e havia um jardinzinho na lateral, onde ficava um papagaio fora da gaiola e uma pequena escultura do Shrek. Se não fossem as luzes coloridas e os panos no teto, eu poderia dizer que estava na casa da tia Maria num domingo pós-almoço. Principalmente porque dali já dava para sentir o cheiro maravilhoso de comida. O anfitrião nos mostrou a sala, onde um casal entediado estava assistindo a um vídeo pornô na TV. Do lado direito ficava um corredor que dava para dois quartinhos com camas. Em um deles pessoas transavam, o que pude deduzir pelos gemidos, já que não dava para ver muita coisa naquela escuridão. Não havia labirintos ou cabines com gloryhole, típicos das casas de swing.

Fomos levados à cozinha (melhor parte), onde vi uma mesa lotada de comida (na verdade, melhor parte). Além das carnes de churrasco feitas na hora, havia batata frita, maionese, arroz, vinagrete, saladas, petiscos variados, um potão de paçocas e muita melancia cortada, além de café e água. Tudo à vontade e servido sem miséria. Estavam lá dois casais esfomeados se servindo, o que me animou a comer sem inibição um tempo depois.

Buffet livre e sem miserinha

Essa primeira olhada no público do lugar já fez com que eu me sentisse meio inadequada… Escolhi como figurino uma calça de couro e uma blusa preta, mas a maioria das pessoas estava de bermuda e chinelo. Ou seja, passar despercebida não seria tarefa fácil. À direita da cozinha havia um quarto privativo, que o cliente podia alugar por 50 reais a hora (caro, né?). Depois disso fomos aos fundos da casa, onde ficam mais alguns pufes e um sofá. Sentamos ali um tempo e um gato nos abordou. Um “gato-animal” mesmo, todo cinza, de nome Peter. O dono da casa o chamou e nos olhou sorrindo. Nesse momento só conseguia pensar em algo como “aqui é um swing mesmo?”.

Uns dez minutos depois, uma loira baixinha com uns 40 e tantos anos se aproximou e puxou assunto o justamente sobre o gato: “lindo ele, né?”. O marido dela, um pouco mais velho, se juntou à conversa e papeamos sobre nossas experiências com swings. Percebi que podiam estar a fim do famoso “algo a mais” quando ouvi do homem: “o que vocês curtem?”. Respondemos, sem graça, que gostamos de variar, e ele pareceu entender, dizendo algo como “tem que dançar a música que tocar mesmo”. Por falar em música, o som era ambiente, nada de techneiras pesadas em volume super alto.

O que achei mais legal nessa festa liberal, além da comida, é que ela é bastante amigável ao público LGBT. Apesar disso, os flyers nunca especificam qual o valor de entrada para casais de dois homens, o que rola em todos os swings e é um fato desagradável de se perceber. Naquele dia, havia cerca de seis crossdressers e duas travestis, num público de pouco mais de vinte pessoas de idades bem variadas. Uma das travestis era Priscila, uma negra altíssima que usava um salto imenso e se juntou à nossa conversa. Ela curtia um papo mais cabeça. Falamos sobre preconceito, fetiches, sobre a filosofia swinger, e ela nos contou também um pouco de seu trabalho como prostituta. A outra travesti era Letícia, uma loira e de corpo absurdamente escultural. Ela estava vestindo só calcinha e sutiã, o que me fez pensar “isso, querida, humilha mesmo” quando ela resolveu sentar no pufe ao meu lado. Conversamos mais um pouco, dessa vez sobre coisas mais pesadas, como pedofilia e scat, até chegar um homem que roubou Letícia de nós, seduzindo-a pro quartinho da suruba.

Demos um tempo e fomos ver o que estava rolando lá. No escuro não consegui pegar detalhes, mas as silhuetas se pareciam com dois caras e as duas travestis se comendo. Além deles, mais dois homens olhavam a cena e se punhetavam num cantinho. Priscila nos chamou para participar, mas ainda estávamos tímidos (sóbrios) e eu estava com uma puta fome (de comida mesmo). Fomos até a cozinha e fiz um pratão de batata frita enquanto um homem jovem que disputava comigo as batatinhas recém-saídas do fogão começou a puxar assunto. Ele contou que é filho de uma egípcia com um libanês e que morou uns bons anos no Líbano. No meio do papo sobre amenidades, como as aventuras dele no exterior, o árabe decidiu elogiar meus peitos  não sem antes perguntar para meu namorado se podia dizer aquilo. Eu não entendi muito bem essa parte, porque eu estava com os peitos cobertos e ele falava meio enrolado, mas agradecemos o elogio mesmo assim.

Ficamos um pouco nos quartos fazendo “coisas de swing” (sexo) e fomos embora sem nos despedir de nossos novos amigos, porque eles ainda estavam todos ocupados. Na saída, o dono nos disse que quarta-feira é o dia mais badalado e que rola “até gente transando no meio da sala”. Então, fica a dica. Eu rachei a cara, porque fui pensando que encontraria uma furada, mas descobri um lugar aconchegante, barato, cheio de comida, amigável e com sabor de quero mais. O Swingão com Churrascão acontece domingo sim, domingo não, a partir das 14 horas.

Vogue Club

As cabines são charmosas e espaçoesas

O Vogue Club não entra na categoria “swing peculiar”; na verdade é o tipo de swing mais comum que pode haver. O nome da casa já diz o que você pode esperar dela: uma promessa de glamour, “gente jovem e bonita”, stripers musculosos e carrões na porta. Quem, assim como eu, também tem um pouco de preguiça dessas coisas, provavelmente nunca cogitaria ir lá. Esforcei-me e resolvi ir num sábado, o dia mais movimentado e com maiores chances de me irritar. No casarão em Moema, casais pagam 99 reais para entrar, que são 100% consumíveis. Mas não se iluda, porque os preços das bebidas são exorbitantes e com essa grana da consumação cada um pode beber mais ou menos dois drinks.

Chegamos cedo e vimos pouco a pouco o ambiente encher. Primeiro, chegaram os casais de meia idade, com pinta de swingueiros, depois alguns poucos casais jovens de namorados ou amigos e muitos caras meio perdidos, acompanhados de garotas de programa. A pista é grande e não rola pegação ali, ou seja, é uma balada comum à primeira vista. Uma porta dá para o corredor das cabines; cada uma delas pode ser trancada e é bem privativa, tendo como abertura só os buraquinhos redondos entre elas e uma tela que possibilita um voyeurismo para quem está de fora. Dentro, há um sofazinho e um espelho, tudo novo e limpo. Demos uma volta também pelo labirinto, que dá para algumas salinhas maiores, onde rolava o sexo grupal. Não enxerguei muita coisa, mas senti várias vezes que pessoas me puxavam com força, o que já me estressou um pouco.

Voltamos para o bar e tive que de encarar o triste fato de que minha consumação havia acabado e eu ainda não estava bêbada. Vindo diretamente dos céus, uma voz anunciou que as mulheres que subissem na mesa do bar e dançassem ganhariam uma tequila grátis. Como não é todo dia que eu ouço a expressão “tequila grátis”, fui sem pensar duas vezes. Olhei para os lados e percebi que só eu e mais uma mulher havíamos subido no balcão. As outras eram go-go dancers e estavam peladinhas. Fiquei cheia de vergonha, mas não podia perder o rebolado. Comecei a dançar sensualmente (na medida do possível) e as peladonas se amontoaram em volta de mim, fazendo um sanduíche. Uma delas começou a puxar minha saia para cima e tirou minha calcinha. A outra gritou pro barman: “manda a tequila, essa daqui merece”. Ganhei dois shots de algo parecido com tequila, agradeci o público e desci do palco, finalmente bêbada.

Durante meu pequeno show, percebi que lá de baixo um casal me olhava bastante. Os dois eram jovens e não estavam muito à vontade na festa. Ela, uma mestiça bem magra de uns 25 anos, foi chegando perto de mim e me encurralou no bar. Nos pegamos sem dizer uma palavra. Quando tentei uma conversa para levá-los às cabines, percebi que aquilo poderia ser um estupro, tendo em vista o estado alcoólico da moça, que estava caindo de bêbada. Saí sorrindo e fui para o corredor.

Eu e meu parceiro nos trancamos em uma das cabines, à espera de interação no gloryhole. Quando coloquei a mão no buraco, escutei uma voz masculina do outro lado, dizendo algo como “vai lá, eu te pago depois”. Broxei um pouco com a ideia de que o cara só levou a garota de programa para pagar mais barato  e mesmo assim estava tentando barganhar algo extra. Resolvemos transar sozinhos na cabine, mas alguns homens e casais batiam à porta loucamente e faziam força para abrir (sim!). Eu não sou nenhuma consultora de etiqueta, mas gente, que desespero é esse? Terminamos, demos uma volta pelo labirinto e novamente recebi alguns puxões violentos. Depois de todas essas pequenas irritações, resolvi ir embora, por volta de quatro e pouco da manhã, momento em que a pista já estava vazia ao som altíssimo de Psirico.
Página do Facebook do Vogue Club

Sexo no Grupo de Amigos 10

Camarote vazio e piscina vazia =(

“Menina, o GA10 de terça é muito bom, você tem que ir lá!”. Quem me disse isso foi Letícia, a travesti que eu conheci no Swingão com Churrascão. Ela é muito mais entendida do que eu, porém matutei na mesma hora que um swing de terça-feira poderia ser uma cilada forte. O GA 10 nasceu de um grupo de amigos que faziam festinhas com putaria em sítios e motéis. Dez casais se tornaram 15, depois 20, até que resolveram ter uma sede própria. Escolheram o bairro do Bom Retiro, num casarão próximo da estação Armênia do metrô. A rua é bem decadente e dá certo medo atravessá-la para chegar ao prédio, que fica bem no final dela. Cheguei com meu parceiro às 19h de uma terça, sendo que a festa havia começado às 17h.

De cara, a recepcionista nos avisou que a movimentação estava fraca. Pagando 70 reais, tínhamos direito a open bar de chopp, vinho, refrigerante e alguns petiscos servidos numa mesa no meio da casa. Não havia absolutamente ninguém na pista, nem no bar, nem na pequena piscina aberta aos clientes, nem na sala do pole dance. Vindos do labirinto, ouvimos gemidos muito altos de uma mulher, único indicativo de que havia alguém ali. Deparei-me a com a seguinte escolha difícil de fazer: ficar e descobrir mais sobre o lugar, tentando uma conversa com os pouquíssimos participantes, que estavam ocupados, ou sair sem pagar, tendo em vista que eu ainda estava na fase do tour gratuito pela festa… Resolvi vazar, mas prometi voltar outro dia. Juliana, a moça que entrevistei e opinou lá no começo da matéria foi ao GA10 numa sexta-feira e disse que também estava super vazio. Se um dia eu conseguir pegar essa casa cheia, venho aqui contar para vocês. Mas uma coisa é certa: GA10 de terça é cilada!
Página do GA10

Casa refinada em Perdizes

Uma das salinhas do Bacantes

Que tipo de pessoa vai num swing à tarde? Tarados doentios, gente solitária? Difícil admitir, mas eu pensei exatamente essas coisas quando vi num flyer que o Bar Bacantes abre às 16 horas. Fui lá em um sábado frio, pronta para encontrar tédio e chateação. A casa da Rua Cardoso de Almeida, no bairro de Perdizes, tem uma fachada bonita, toda branca e bem discreta. Apenas os carrões estacionados na frente e uma luz azul vinda de uma das janelas indicam que algo está rolando ali. Na recepção, eu e meu parceiro fomos recebidos por Reinaldo. “Primeira vez na casa?”. Dissemos que sim e ele passou a nos explicar todos os ambientes de que poderíamos desfrutar pelo preço de 30 reais cada um. Antes de abrir nossa comanda, ele pediu que déssemos a tradicional voltinha para ver se realmente íamos querer ficar  e daí sim ele nos daria os roupões brancos, traje padrão da festa.

Resolvemos aceitar a proposta e começamos a visita. Novamente, me senti com o figurino errado, pois a sensação de estar vestida e ser encarada por cerca de seis senhores e senhoras de roupão foi estranha. Esse era apenas o primeiro cômodo da casa, onde fica o bar e uma pequena pista, cheia de luzes coloridas e um DJ que parecia bem desanimado. Fomos andando e descobrimos que o Bacantes é grande, organizado e conta com a vantagem de o cliente poder escolher um dos vários ambientes e não se entediar. Além da pista com bar, tem sauna, chuveiros, uma sala com sofá em L, um quarto privativo e as cabines com labirinto. Mas já havia se passado algumas horas de festa e todos esses cômodos ainda estavam vazios. Ninguém se pegava.

Cogitei subir numa mesa e gritar um “vai começar a putaria” para tentar animar o lugar, mas os senhores e senhoras, boa parte com mais de 50 anos, não pareciam ser o tipo de gente que reagiria bem a isso, tendo em vista que todos eram distintos “swingueiros das antigas”. Havia apenas casais e um único homem sozinho. Conversei com André, frequentador esporádico do Bacantes. Cinquentão, ele costuma ir com a esposa, com quem é casado há 13 anos: “eu acho que o diferencial do Bacantes é a seriedade. Raramente aparece algum sem noção que não faz ideia de como um swing funciona”.

Paulo J. tem uma opinião completamente diferente sobre o Bacantes: “todas as vezes que eu abordei mulheres e casais com a intenção de fazer amizade com mulheres liberais e me enturmar, a reação foi a péssima, fui tratado pior do que um verme”. Ele contou também que chegou a ir no período da tarde e encontrar o local completamente vazio (swing fantasma!).

Perguntei a André se aquele marasmo da festa vespertina era comum e ele disse que não achava tão desanimado assim: “olha, raramente pega fogo, mas tem sempre um clima gostoso de sedução. Você nunca sabe se aquele casal com quem está batendo papo vai querer mesmo ‘swingar’ e essa expectativa também tem seu charme. Na pior das hipóteses, você ganha amigos, o que é sempre bem-vindo”.

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