Certamente, o pornô feito por mulheres (direção, produção, fotografia, câmera…) que vemos na Xplastic atende a vários públicos, independente de gênero, fetiche ou orientação sexual. Sobretudo por ousar não ficar preso a um só formato/estilo.
No entanto, gosto de perceber, sentir, que mesmo as características mais “comuns” à pornografia dirigida por mulheres nesta plataforma é bastante positiva, pois é extremamente sensorial. Explora nossas fantasias com imagens que reproduzem sexo com toda a safadeza que o sexo tem, sem se prender a um padrão, independente das propostas do filme em si.
Ou seja, se a internet já nos desse a chance de provar aromas e sabores, certamente já teríamos essa experiência aqui.
O prazer de ver prazer
Com efeito, vale ressaltar que de um modo geral, as cenas lésbicas são excepcionais. E um grande diferencial das cenas entre homens e mulheres é a dedicação evidente do prazer em dar prazer. Seja eles nelas ou elas neles. Lindo de ver… Uau!
Em resumo, May Medeiros, Dolores Haze e Les Chux (parafraseando uma máxima do futebol) “jogam nas onze” e mandam bem em qualquer posição. E, especificamente nesse caso, não estou falando de sexo, posições sexuais, mas do profissionalismo em dirigir e produzir pornografia capaz de excitar homens, mulheres e quem mais quiser.
Top 5 filmes pornô feito por mulheres | Por Beth Vieira
Em tempo… Os filmes estão dispostos no texto em ordem alfabética, cada um tem seu mérito particular, e “me” agradam de diferentes formas. #ficadica
A Manhã Seguinte – 1 e 2
Sem dúvida, a direção de Dolores Haze, acerta em cheio na escolha da luz natural, mesclada aos sons da cidade e de sexo. Tudo junto, provoca uma sensação de “Déjà Vu”, que nos conecta à cena. Mulheres que poderiam ser eu, a vizinha, a amiga… Mulheres reais, atrizes com uma química deliciosa de ver. Verdadeira aula de prazer oral feminino. Filme imperdível para fãs de mulheres tatuadas, com piercings e visual alternativo. Com Mila Spook e Sweetie Bird.
Apartamento 64 – 1 e 2
Apesar de ser a mesma locação, e com uma das atrizes do filme acima citado, a diretora May Medeiros brinca com outras possibilidades. Dessa vez um casal, onde ora ela o provoca e excita e ele se coloca a disposição do prazer dela, ora é ele que se delicia com a entrega dela a ele excitada e sem pudores. O mais lindo, é que não há objetificação, há prazer mútuo, parceiros no prazer. Detalhe especial para as tomadas de cena por trás, quando ela está por cima. O corpo tatuado fica lindo, nas cenas com sinuosos movimentos sexies. Outro ponto a ressaltar, o tesão e satisfação dele nos excita, mas a atitude e iniciativa dela… Uau! Muito mais.
Brancas Como Leite – 1 e 2
Antes de tudo, para os fãs da literatura erótica é delicioso ver um pornô livremente inspirado em “História do olho”, romance referência em erotismo do escritor francês Georges Bataille (1897-1962), editado em 1928. E que prazer me dá ver a pervertida e despudorada narrativa de curiosidade e experimentação de um casal de jovens do início do século XX, trazida para os dias atuais, em belas cenas de sexo explícito entre duas belas mulheres tão branquinhas como sugere o título do vídeo. Tudo isso captado pelo olhar de uma mulher, May Medeiros, para os nossos olhos. As atrizes são lindas, as locações perfeitas, um ar levemente retrô, as cenas são uma mistura de sexo lúdico e pervertido e o resultado é uma sensação voyeur de ter observado bem de pertinho. Hmmm…
Mayanna e Sweetie – 1 e 2
A princípio, o filme parece bem experimental, gosto disso. Uma deliciosa brincadeira erótica entre amigas, espécie de voyeurismo e exibicionismo virtual, excitação mútua pela webcam. Que se encaminham para cenas de uma intimidade sexy, cheias de brincadeiras e diálogos divertidos entre as atrizes, entremeados por “depoimentos” (?) estilo documentário. Neste filme a cumplicidade das atrizes é tão gostosa como as cenas de sexo em si. A cena final, é deliciosamente simples, erótica e gostosa de ver.
Nox – 1 ao 4
A saber… Nox não é um filme pornô comum, mas sim uma experiência. Ao assistir, do primeiro ao último episódio (quatro, se não me engano), ouse se entregar às experiências auditivas, visuais, ao erótico desconforto do exercício de observar dentro da mente de uma mulher que resolve se entregar, viver, fantasiar… O que for! Todos os seus desejos secretos. Direção de May Medeiros, visual psicodelicamente experimental, com resultados interessantíssimos visualmente e muito eróticos. Sexo hetero, lésbico, interracial, Shibari, BDSM… A atriz principal abusa na sedução e interação perfeita com seus parceiros de cena. Simplesmente: assistam!
Muitos mereciam estar nessa lista também. Seja por seu visual criativo, temas divertidos, sexo deliciosamente explícito estilo “ô, lá em casa”, ousadia na exposição de temas tabu, locações que fazem a mente viajar, cenas que dão água na boca e umedecem outras partes também, mas… Eram apenas 5. Aceitem mais essa dica como um presente: Assistam todos!