Neste episódio Nicole Puzzi entrevista Patricia Kimberly, atriz pornô. No episódio 15 da primeira temporada de Pornolândia elas conversam sobre primeira vez, a entrada na pornografia e sobre loucuras em cena. Uma conversa divertida e pornográfica que você poderá ler na transcrição a seguir, ou assistir diretamente no Canal Brasil na Globoplay.
Nicole Puzzi: Hoje eu vou provar para vocês que eu gosto muito do meu público! É verdade, vocês sabem que eu gosto de vocês! Eu tenho que retribuir o amor que eu recebo. Como é que eu vou provar? Eu vou trazer uma mulher que eu tenho certeza que você já viu. Se você está aqui assistindo, você já viu. Ela é linda, ela é simpática, tem um corpo maravilhoso. É a Patricia Kimberly. Mas, calma, calma, calma, que eu vou dar uma chance de vocês também curtirem a nossa Xgirl maravilhosa!
A nossa Xgirl
E o programa começou com a maravilhosa Xgirl Mila Spook, uma morena tatuada deliciosa que ficou nua em um ensaio nerd e cotidiano!
O nome de Patricia Kimberly
NP: Patricia Kimberly, por que este nome?
Patricia Kimberly: Na verdade, Patrícia foi o primeiro nome, achavam que eu tinha cara de patricinha. E Kimberly, porque eu falo inglês e eu busquei um sobrenome gringo para combinar. E dentre os nomes que eu fiquei pensando, Patrícia Kimberly combinou, foi um nome que fez sucesso e que, hoje em dia, de fato, fala Patricia Kimberly e o pessoal conhece.
NP: Com certeza. E é um nome gostoso!
Patricia Kimberly: É verdade, tem esta personalidade.
NP: E o seu nome verdadeiro?
PK: É um segredinho de Estado.
NP: Deixa pra lá! Agora eu queria, sou curiosa, posso perguntar tudo?
PK: Pode!
A primeira vez de Patricia Kimberly
NP: É que eu queria saber como que foi a sua primeira vez! Sua primeira vez de verdade e a sua primeira vez em filmes adultos.
PK: Uii! Olha, a minha primeira vez de verdade foi com 16 anos, até um pouco tarde né. Foi interessante, gostoso, eu aproveitei. Mas, dos 16 aos 18, eu percebi que eu gostava muito da coisa. Comecei com 16, e comecei a fazer e gostava mesmo. Mais ou menos com 19, 20 anos, foi quando eu comecei a fazer filme pornô. Na verdade, eu conheci uma pessoa que agenciava. Eu queria ser capa de revista, queria me destacar em alguma revista. Ele falou “eu consigo filme pornô, você de repente é capa de um filme pornô” e eu falei que tudo, melhor do que revista sou eu, de repente, em uma capa de filme mostrando aquilo que eu mais gosto de fazer que é o sexo.
Patty no pornô
NP: Que é o sexo, né! Que bonitinha!
PK: Aí, foi gostoso, porque eu fui conhecer o estúdio em uma primeira vez e o cara olhou pra mim e falou “ah, eu acho que você pode gravar. Se você quiser, eu te dou uma cena hoje”. Eu falei, opa, já? Eles me maquiaram, arrumaram uma roupa para mim, me arrumaram, porque eu não tinha levado nada, eu tinha ido só para conhecer. O ator foi super gente boa, eu gostei, me soltei na cena, gozei com ele. Ali foi a primeira experiência, nossa deixa eu mostrar o que eu sou, o trabalho. Então, eu realmente aproveitei, gozei. Aí no final, o cara ainda veio me devolver o RG com o cheque da gravação. Eu pensei “e ainda recebo?”.
NP: Meu deus!
PK: Eu fiz a primeira gravação e eu não tinha nem noção, para mim era um teste. Tipo “eu recebo por isso?”. Aí no dia seguinte, e comecei a gravar, aí fui no outro dia, e no outro e não parei mais. Hoje eu já tenho mais de 250 filmes na minha carreira.
NP: 250 filmes, então você está filmando o tempo todo. Quando você sai, você ainda faz sexo com outras pessoas?
PK: Faço, é claro!
Patricia Kimberly e as mulheres
NP: Vai gostar assim, Meu Deus!
PK: Claro que ainda faço, ainda gosto. Na frente das câmeras eu gosto, mas por trás eu também gosto.
NP: Com mulher também?
PK: Com mulher também. Mulher eu comecei a gostar, era uma amiga ou outra que dormia em casa e fazia carinho, aí comecei a me envolver. Na verdade, eu sou mais passiva, então a mulher que tem mais pegada eu gosto mais. Mas, também chupo uma mulher, chupo gostoso.
Garota de programa
NP: Eu vou fazer uma pergunta muito indiscreta. Você faz programa ou já fez?
PK: Faço ainda, já fiz muito. Porque, além dos filmes que eu faço, o pessoal está em casa assistindo, eles tem o fetiche por atriz pornô. Aí, por que não fazer uma visita também? Aí eu recebo todo mundo…
NP: Já recebe dinheiro, gosta e está feliz.
PK: Então tá bom, é!
NP: E tem diferença? Eles pedem para você fazer alguma coisa que você fez no filme?
PK: É, eles querem o que eu faço nos filmes. E, realmente, o que eu faço nos filmes é o que faço em casa.
As maluquices de Patricia Kimberly
NP: Nos filmes, no seu dia a dia aqueles que você sai porque está afim, e quando você é paga para fazer alguma coisa, teve alguma maluquice?
PK: Vamos voltar, então, para a primeira que eu fiz no particular.
NP: Filme?
PK: No particular! Foi no início da história, foi quando eu percebi que eu era um pouco mais sem vergonhinha. Eu tinha um namorado e me deu uma vontade de, ali pelos meus 19 anos, brincar com ele e com o amigo dele. Aí, eu conversando com ele no motel e ele “como assim comigo e com meu amigo?” e eu falei para ele “estou sendo sincera, achei a gente pudesse ser cúmplice, estou falando na sua frente. Se você não quer, aí posso sair por trás sem você saber.”. Aí ele não, tudo bem.
Ele passou no dia seguinte em casa com o amigo dele, me levou para o motel e “então, se é isso que você quer então está aqui”. Acho que foi uma coisa maluca, porque eu falar para o namorado que queria sair com o amigo, ele aceitar, fazer e depois continuamos namorando numa boa. Foi só aquela transa, foi um fetiche meu da época. Quem diria que depois de tanto tempo eu faria tantos filmes, iria transar tantas vezes com duas pessoas, que eu ia fazer tanta coisa. Eu acho que isso foi uma das coisas mais malucas assim que rolou.
Duplas penetrações
Em filme, acho que foi em uma gravação também que eu tinha que fazer DP, dupla penetração, um no cuzinho e um na bucetinha. Aí a gente combinou, eram três cara em uma DP. Chegou na hora eu tava com muito tesão, tinham dois caras me pegando assim, eu gemendo, eles me mordendo. Aí alguém sussurrou no meu ouvido assim “vamos tentar fazer DP vaginal?”, que são os dois paus na vagina.
NP: Dois?
PK: É, no mesmo buraquinho.
NP: Eu nunca fiz isso!
PK: Até então eu nunca tinha feito. A cena era…
NP: Eu nem sabia que a gente poderia fazer isso.
Nada combinado
PK: Na cena, o combinado era um em cada buraquinho. Mas, eu estava com tanto tesão que eu acabei fazendo com os dois na bucetinha. E o câmera, quando viu, falou “não para não, vamos tentar também no cuzinho”. E eu também excitada.
NP: Os dois não, né?
PK: Não. primeiro fez dois na bucetinha, agora vamos tentar dois no cuzinho. Dupla penetração anal. Eu estava realmente excitada, já tinha entrado dois na bucetinha, vamos tentar. Aí eu fiz a dupla penetração anal, que foi a minha superação. Foi a única cena que eu fiz inclusive, dupla penetração anal e vaginal. Esse foi o meu marco, a maior loucura que eu fiz em uma gravação, porque não foi combinado, não me pagaram a mais por isso. Eu estava ali no momento, o tesão acabou falando mais alto e eu aceitei os dois no mesmo buraquinho.
NP: Agora, a gente vai falar com uma pessoa que sabe o que faz também. E eu sei que você já fez com ela, ou trabalhou com ela, ou já esteve com ela. A Sweetie Bird.
PK: Humm, já! Gostosa ela, já trabalhamos juntos sim!
NP: Sweetie Bird, safadinha, segue daí, amor!
Cozinha ao Ponto
E este episódio termina com a receita de Maçã com caramelo, preparado pela deliciosa tatuada Sweetie Bird!