Algumas comunidades safadas do Facebook estão bombando; descubra como se dar bem nelas ou ter seu próprio grupo. Confira também o ensaio da Rose, uma gostosa exibicionista que conheci em um grupo do Face.
Não é novidade para ninguém que a rede social de Mark Zuckerberg é bastante moralista quando o assunto é sexo. Fotos com nudez são frequentemente penalizadas, até mesmo de mulheres amamentando. O conservadorismo dessa rede social só parece afirmar “aqui não é lugar para o corpo, muito menos para sexo”. Mas como em toda política repressiva, o Facebook abriga um submundo de exibicionismo, sexo fácil e fetiches, que deixariam Markinho de cabelo em pé.

Nesta reportagem você vai conhecer histórias de sucesso (e algumas de fracasso) de quem frequenta os grupos de sexo do Facebook, com oito dicas para se dar bem e uma listinha de comunidades que pegam fogo. Confira ainda, lá no final da matéria, um ensaio delicioso da Rose, uma moça exibicionista das antigas, que eu conheci através de um grupo secreto do Face e que foi fotografada pela Les Chux.

  • Para criar um grupo “rolê certo”: privado e seleto, o grupo criado por Diogo Troiano no Facebook impressiona pela quantidade de homens e mulheres que postam fotos completamente liberais sem nenhuma encanação. Infelizmente não posso dizer o nome desse grupo na matéria, mas mesmo que eu dissesse, quem fizer uma busca no campo de pesquisa do Facebook não o encontrará. Para entrar, é necessário ser convidado por um membro e passar por uma entrevista com Diogo: “se você me indicar alguém que você não conheça, eu nem adiciono no grupo. Faço a entrevista, porque isso estimula pessoa a se comportar de maneira adequada”, ele conta. Um amigo me adicionou no grupo de Diogo há uns dois meses e adiantou que eu deveria me apresentar o mais rápido possível, postando uma foto e descrição minha. Isso porque quem nunca posta deve cair fora, afinal quem quer rir tem que fazer rir. Não adianta ficar na moita, só desfrutando das fotos dos outros membros. Desde então, minha timeline vive recheada de bundas e paus (para minha sorte, tenho um porn shui no trabalho). Basicamente, para um grupo desses acontecer, deve-se juntar meia dúzia de amigos sacanas e confiáveis e pedir que eles indiquem pessoas nessa mesma sintonia. De resto, basta cuidar como Diogo faz.
Criatividade na hora do selfie

Criatividade na hora da selfie nos grupos safados do Facebook

  • Não afastar as mulheres do grupo: Diogo já fez três faxinas, tanto para tirar membros que não participam, quanto para evitar denúncias: “homem é menos confiável que mulher. Eles tiram print das fotos, enchem o saco, denunciam… Mas já tive problemas com membros mulheres também, tive que excluir uma menina que chamou a outra de elefante“. Quem entrar nesse grupo, provavelmente vai se perguntar: ”porra Diogo, como você conseguiu montar um grupo com mais mulher safada do que homem?” A resposta é: “com muito diálogo. Eu sempre peço pra elas virem me falar quando alguém chateia, desrespeita. Eu falo pros caras que tem mulher que manda vídeo no inbox se masturbando, mas tem mulher que não quer abordagem de marmanjo. Existem de todos os tipos e precisa respeitar”. Ou seja, quanto menos afobação, maiores as chances de sucesso. Parece óbvio, mas muita gente esquece disso quando está diante de uma oportunidade gostosa.
  • Não se restringir às metrópoles: Diogo é do Rio de Janeiro e considera que em São Paulo os usuários do Facebook são mais fogosos, por isso acabam sendo a maioria no grupo que administra. Já para Douglas Tentação, a metrópole não é o melhor lugar para conseguir sexo fácil: “a grande maioria das mulheres que conheço nos grupos são de outros estados. O Amazonas é um dos lugares mais férteis, pois as mulheres de lá não têm tantas opções para sair e conhecer gente. Fora que elas adoram sexo. Depois, vêm Rio de Janeiro e São Paulo, tanto interior quanto capital”. Ele está há apenas seis meses em comunidades de sacanagem no Facebook, mas já conseguiu algumas aventuras reais graças a esse intercâmbio com pessoas de outras cidades e estados.
  • Libertar-se dos preconceitos: muita gente pode pensar que a facilidade para conseguir sexo no Facebook vem acompanhada de problemas de interação social, mas é válido cutucar essa ideia. Isso porque quase todo ser humano já teve dificuldade de conseguir sexo bom pelos meios da “vida real”, o que, somado ao fato de que muita gente passa o dia todo em frente a uma tela de computador, só reforça as impressões de Cristina, frequentadora assídua desde a época do Orkut: “tenho observado pessoas com um grupo social bem badalado, bem resolvidas sexualmente, mas que mesmo assim gostam de ter seu ego massageado com elogios sobre sua nudez. Isso não só eleva a autoestima, mas também alimenta a tara de se exibir e de ver a exibição alheia“.
  • Mesmo assim, manter certo cuidado: Cristina, apesar de exibicionoista, é bem criteriosa para adicionar pessoas e marcar encontros: “saí apenas com um cara até hoje e não me arrependo. Conversei muito antes de partir pros finalmente. Os dias de papo e alguns encontros com ele me deram segurança pra curtir o bofe e querer mais e mais depois”. Já Valéria, outra adepta da sacanagem no Facebook, se meteu em uma furada: “conheci um cara num grupo privado de exibicionistas, que tirava fotos super criativas e começamos a conversar, mas tenho certeza que ele mentiu a idade, pois quando cheguei parecia uma pessoa bem mais velha. Até aí tudo bem, mas ele não me atraía em nada pessoalmente, era completamente diferente das fotos. Acabei transando mesmo assim, mas não quis repetir”.
  • Ter um perfil paralelo: a não ser que você só entre em grupos de sacanagem secretos (que estão em níveis acima de anonimato dos grupos fechados e abertos), é melhor ter um perfil do Facebook separado só para safadezas. Isso porque os grupos que você entra podem aparecer como sugestão para seus amigos e familiares. Não seria muito legal se seu chefe visualizasse que você faz parte do grupo Altas Putarias, certo? Mas a personagem criada para esse perfil alternativo deve ser parecida com você. Valéria me contou que as chances do cara diminuem muito quando ela percebe que o perfil é inverossímil: “existem os fakes e existem os fantasiosos. Muitas vezes já joguei uma determinada foto de perfil no buscador de imagens do Google e vi que a pessoa tinha roubado de outro site, que estava tentando se passar por outra pessoa. Acho que uma dica para evitar isso é chamar a pessoa no Skype depois de algumas conversas e pedir para ela mostrar o rosto”.
  • Fazer boas fotos: ser minimamente criativo nas fotos ajuda a “vender seu peixe”. É um consenso entre as garotas com quem conversei que postar só foto do pau não está com nada. Rose, por exemplo, acha fundamental ver mais: “eu amo bunda de homem, coxas, peito… Mas a maioria dos homens parece que só tem o pau duro na hora de tirar uma foto”. Observei nos grupos que as fotos que mostram mais partes do corpo costumam ter mais likes. O horário de postagem também influencia nas chances de conseguir interações; fotos postadas de tarde são praticamente ignoradas em comparação com as fotos postadas na calada da noite. Fiz um teste: subi uma foto minha em um grupo fechado exatamente no horário de um jogo do Brasil na Copa. Recebi singelas seis curtidas, enquanto as outras fotos do grupo tinham de 70 para cima. E eu juro que era uma foto caprichada =(
  • Sair do “papai mamãe”: existem grupos no Facebook dedicados a um sem número de fetiches. Se você procura algo específico e não encontrou ninguém para realizar, o Facebook pode te ajudar com isso. Para encontrar esses grupos, basta digitar no campo de busca seu fetiche favorito e olhar os grupos relacionados. Há grupos dedicados a diversas práticas do BDSM, bem como a travetis, scat, gordinhas, classificados de pessoas em busca de ménage… A maioria deles, por serem fechados, mas não secretos, restringe fotos de nudez total, visando evitar as denúncias. Ou seja, para ver fotos amadoras explícitas o melhor negócio ainda são os grupos secretos, mas nos grupos fechados ou abertos também rola grandes chances de interagir por inbox com pessoas querendo safadeza. Uma dica é colocar a palavra “Brasil” ou ainda o nome da sua cidade junto na busca, para encontrar grupos de pessoas perto de você.
  • Spottedsachou alguém lindo e gostoso no metrô, em uma caminhada pelo bairro, na faculdade, ou na balada, mas nunca mais viu aquele ser? As páginas com estilo spotted podem te ajudar a encontrar quem retribuiu seus olhares, ou até mesmo alguém próximo querendo saciar seu tesão. O destaque para esse tipo de página vai para o USPutaria, que só tem anúncios beeeem safados. Basta curtir ou comentar alguma publicação para as mensagens começarem a pipocar no inbox. Lucy já teve boas experiências usando a página: “mandei um anúncio uma vez, mas não vingou. Continuei comentando e curtindo as postagens daí um moço me adicionou. Encontrei com ele no campus à noite, fomos num canto reservado e eu fiz sexo oral nele. Algum tempo depois, no mesmo esquema, fiquei com um outro garoto, mas foram só beijos. E teve um terceiro: a gente se encontrou, fomos pro carro dele e transamos ali mesmo. Todos eles eu ainda tenho como amigos no Facebook”. Existem páginas nesse mesmo esquema dedicadas a bairros e universidades em diversos cantos do Brasil, vale dar uma pesquisada.

Agora lá vai uma lista de alguns grupos onde os exibicionistas estão. Dica: peça ao administrador do grupo indicação de outros grupos mais explícitos, que são secretos. Geralmente eles sabem indicar:

-Gordinhas no Comando: https://www.facebook.com/groups/610708889044258/

– Troca de Skype de safadinhas: https://www.facebook.com/groups/273926792794532/

Se você chegou até o final desta matéria, é mais do que merecedor de ver o ensaio da Rose, que foi fotografada em uma tarde ensolarada, enquanto tirava selfies para postar nos grupos do Facebook: