Neste episódio Nicole Puzzi entrevista Catherine Mazo, jornalista e youtuber. No episódio 2 da sexta temporada de Pornolândia elas conversam sobre as experiências sexuais de Catherine, como ela começou a gravar vídeos para o Youtube e sobre e não monetização dos conteúdos de sexo na plataforma. Uma conversa divertida que você poderá ler na transcrição a seguir, ou assistir diretamente no Canal Brasil na Globoplay.
Nicole Puzzi: A onda dos vídeos online veio para ficar. E o sexo não poderia ficar de fora, a final de contas, o erotismo está em toda a parte. São muitas horas de vídeos sendo publicados todos os dias e uma fiscalização enorme para tirar doa r tudo que não for adequado para a família. Hoje, a exuberante Catherine, dona do canla PontoC vai nos contar tudo sobre como é ter um canal no Toutube onde o tema dos vídeos é a sexualidade. E depois desse papo gostoso, vamos fechar a noite com a nossa sensual xgirl.
Catherine Mazo, você é muito bonita!
Catherine Mazo: Obrigada!
NP: Você é tão bonita quanto no Youtube!
Catherine Mazo: Eu sou igual quando apareço na câmera?
NP: Eu acho você mais bonita pessoalmente!
CM: Ah, que bom, obrigada!
A vida sexual de Catherine Mazo e o canal no Youtube
NP: Eu queria saber sobre… já vou de uma vez, tá?
CM: Tá bom. Direta e reta!
NP: Direta e reta! A sua história sexual e como você assim tão jovem de repente criou um canal sobre sexo, está se dando bem. Queria que você me contasse tudo isso.
CM: Bom, é o seguinte: primeiro, eu juntei as coisas que eu mais gosto. Eu gostava de falar de sexo, era um assunto muito presente para mim, entre os meus amigos e tal. E a paixão por câmeras, por apresentar e estar nesse universo. Tentei antes fazer um canal de gastronomia, mas não tem nada a ver. Eu não sei nem fazer arroz, o que eu vou fazer no canal de gastronomia? Eu falei “não! Não é de sexo que eu gosto de falar? Então, é de sexo que eu vou falar”. E eu sempre me dei muito bem, você me perguntou da minha sexualidade, sempre foi um assunto muito comum para mim. Descobri algumas coisas, fui atrás, fui tendo experiências meio que cedo, e fui vendo que aquilo era uma coisa que qualquer um podia fazer. Não precisava ter esse tabu que tinha.
Então, eu fui tendo experiências e fui contando para as minhas amigas. E eu tinha 14, 15, 16 anos. Elas ainda não tinham feito nada e ficavam “meu, como você tem tanta história para contar?”. Aí, eu fui ficando mais interessada ainda e eu comecei a pesquisar mais. Aí, toda vez que eu descobria uma coisa nova, eu falava “preciso por em prática”. E foi indo, uma coisa atrás da outra. Falaram para eu escrever um livro, e foi quando teve o boom do Youtube. Estou com 23 anos, ou seja, estou querendo esse canal e me expor para contar essas histórias desde os 15, 16 anos.
sem repressão
NP: Você começou cedo. Está que nem eu! Também comecei cedo. Mas, de repente, tem umas pessoas, e eu incluo eu e você, que nascem bem resolvidas sexualmente.
CM: Sim.
NP: Eu quero assim, eu quero assado. A gente já sabe.
CM: Sabe uma coisa me ajudou? Eu tive muitos amigos meninos quando eu era pequena. E o menino lida com a sua sexualidade, com a descoberta da sexualidade, de uma forma muito mais tranquila, né?
NP: Não tem repressão, né?
CM: Exato. E eles falavam “tem uma coisa aqui em baixo que é divertida” e eu falava “não é que eu tenho também!”.
NP: E muito mais divertida! A gente que pensa que eles têm o poder. O poder está aqui!
CM: Está na gente, não neles!
O que torna o conteúdo de Catherine relevante
NP: Não neles. O homem agora, esquece. Eu queria saber assim, tem muito conteúdo na internet que envolve sexo. Aí, você tem o conteúdo que torna o seu programa mais relevante. O que é que torna mais relevante?
CM: Me falam muito que o jeito que eu exponho é diferente. Não sei qual o ponto que é diferente, eu sou muito eu. Quando eu comecei, eu cobrei muito dos meus amigos “e aí, o que vocês acharam?”. E eles falaram “parece que estamos em uma mesa de bar na sua frente. Você está sendo você!”. Bom, então, talvez seja esse o meu diferencial, porque eu estou sendo muito eu. E, porque eu pegue conteúdos mais voltados para os homens. Então, hoje na internet, a gente tem muito dessa liberdade sexual da mulher, essa expressão da sexualidade da mulher que eu acho maravilhoso, mas que tem diversos canais falando para as mulheres. E quando você vê, os caras também precisam, sabe? Então, eu realmente me comunico como se eu estive falando com um amigo meu, um homem.
Falando com os homens
NP: O que é que você fala para os homens?
CM: De tudo! Eu tento mostrar uma visão da mulher, mas que entende eles. Eles percebem que assim… Por exemplo, eu vou falar de um produto erótico. Eles querem saber a minha opinião, para ver qual produto eles vão comprar para a namorada deles. Eles me usam de exemplo, Se eu falo que é bom, eles acreditam.
NP: E como é a sua produção, a sua equipe?
CM: Eu comecei em maio de 2018, mais ou menos, sozinha. Eu sou jornalista, sempre gostei muito de escrever. Então, vinha as ideias na minha cabeça e eu escrevia. Montei meio que um esquema de vídeo, liguei a câmera e vamos ver como vai ficam. Aí, fechei uma parceria com uma loja, uma boutique de Moema e comecei a gravar com eles. Eu escrevia, eu gravava, eu que editava, eu fazia tudo sozinha. Aí, depois de um tempo eu fechei uma parceria com uma produtora e agora estou com equipe, está tudo certo. Está bem mais profissional.
NP: Mas começou sozinha!
CM: Por 8 meses eu fiz sozinha!
As bizarrisses com Catherine Mazo
NP: Quais foram os assuntos mais loucos que você já teve? As coisas mais loucas que te perguntaram, que você colocou para a pessoa e que você experimentou na sua vida?
CM: Os assunto mais loucos acho que são de fetiche e fantasia. E é um assunto que eu amo, então, está sempre em pauta. Eu comecei a contar algumas histórias bizarras minhas e pedi para o pessoal contar a deles.
NP: Conta uma bizarra sua!
Chupada relâmpago
CM: Vou contar duas rápidas, bem breves que têm vídeos no Youtube contando as histórias completas. Teve uma vez que eu saí com um cara, esses caras que ficam cantando a bola de “vou te chupar, vai ser a coisa mais maravilhosa do mundo e nossa”. Aí cheguei lá, cronometrado 30 segundos, eu deitada, ele olhou para cima e falou “cansei, posso continuar daqui a pouco?”.
NP: Ah, magina, você levantou e foi embora.
CM: Eu fiquei olhando para a cara dele. Sério??
NP: Gente, que isso!
Micropênis
CM: Você pode até ficar cansado, mas não abre a boca e fala que está cansado. E a outra, é que eu saí com um cara que era tudo maravilhoso, pacote completo. Eu fiquei encantada por ele, extremamente inteligente. Ele tinha um micropênis. Daqueles que você vê em filme, micro mesmo, menor que meu dedão.
NP: Eu sei como é.
CM: E ele assim, queria que eu fizesse cocô para ele limpar, esse nível.
NP: Ah, não!
CM: Esse nível.
NP: Ah, não, gente!
CM: Eu comecei a contar essas histórias, e as pessoas começaram a contar as histórias delas. Uma menina contou que ela saiu com um cara e ele perguntou se podia fazer uma caipirinha de porra para ela tomar. Óbvio que ela falou que não.
NP: Que nojo, credo!
CM: O mais tem é bizarrisse.
Monetização no Youtube
NP: Você ganha muito dinheiro com o Youtube?
CM: Não! É a minha intenção? É a minha intenção. Estamos trabalhando muito para isso? Sim! Mas, nós temos um problema com o Youtube, que é a não monetização de vídeos com esse conteúdo. Hoje, o Youtube é uma plataforma que é Friendly Family, então não tem como monetizar os vídeos, mas aí a gente entra com os patrocínios. Está tendo uma mudança no mercado, e as marcas estão dando mais abertura e aceitando mais esse tipo de conteúdo, querendo mesmo trazer e atrelar, sabe? Com patrocínios, a abertura está maior. Agora, com o Youtube mesmo, a própria plataforma monetizando, não.
Encontre Catherine Mazo
NP: E para as pessoas te encontrarem, como é que elas fazem?
CM: Instagram que é @canalpontoc. Yputube é só Ponto C e no Facebook a gente não usa muito, mas se quiserem também é canal ponto c.
NP: Canal Ponto C…
CM: Escrito ponto.
NP: Por que C?
CM: Catherine.
NP: Ah, eu sou tão inteligente!
CM: Tudo bem, me perguntam muito. Já chegaram para mim perguntando se eu tinha escrito errado, por causa do ponto G. Não gente, é C de Catherine. Tá tudo bem.
NP: Tá ótimo. Nome bonito para uma mulher bonita.
CM: Obrigada!
NP: Agradeço muito você ter vindo aqui.
CM: Obrigada pelo convite!
NP: E agora, a nossa Xgirl!
A nossa Xgirl
E o programa terminou com a maravilhosa xgirl Lunna Vaz, uma morena maravilhosa, que ficou nua em um ensaio sensual que vai revelar a pureza da nudez, o corpo sem máscaras.
