Por que não grávidas gostosas?

Como é explicado na antropologia na nossa sociedade, acostumou-se a separar a ‘mulher sexual’ da ‘mulher sagrada do parto’. Aliás, a obra de Ticiano Vecellio sobre amor sagrado e amor profano retrata bem esse comportamento. Por um lado temos a maternidade sacralizada e por outro a sexualidade pecaminosa, que apesar de advirem uma da outra, são separadas moralmente. Parece que grávidas gostosas e com a vida sexualmente ativa não podem existir.


É muito comum que os parceiros evitem sexo no período de gestação.

Sustentando diversos tabus da fragilidade feminina. Por longos anos até mesmo a sensualidade da mulher grávida era socialmente questionada. E afirmo que ainda o é. Fato que gerou debate após a socialite Leila Diniz posar de biquíni e barrigão para o fotógrafo David Zingg em 1971, em plena ditadura militar na praia de Ipanema – RJ.

Sexo na Gravidez, grávidas gostosas

Mas será que essa distinção, ainda tão forte na sociedade atual, deve mesmo existir? Qual a diferença real entre a “santa” e a “profana”? Mais uma vez, por quê nos censuramos pensar  “grávidas gostosas”? Não queremos sexualizar ainda mais um corpo mas provocar reflexão sobre a distinção entre essas Marias: a Madalena e a Mãe de Jesus. Não se trata de uma mesma mulher em momentos diferentes?

No indigno conceito de que existe “mulher pra casar” e “mulher pra transar”, e que reforça “o sagrado” e “o profano”, é como se uma mulher sexualmente ativa não tivesse o mesmo direito ao parto por não estar ou ser “pura” para dar a luz. Coisa que é aceita nas mulheres “santas”, aquelas virgens e sexualmente de um homem só, feitas pra casar.

Há sempre uma ironia, um deboche enraizado e preconceituoso quando uma mulher sexualmente ativa engravida.

Isso está no nosso linguajar chulo do dia a dia, feito de piadas e xingamentos; está em nossa educação pedagógica escolar; está na teoria política e judicial; está em nosso ensino religioso e em quase toda ética das castas familiares.  

Mas a mente humana sempre alcança lugares peculiares aos desígnios sociais. E, claro, o trabalho da pornografia é captar e registrar esses devaneios eróticos que nos salvam de nós mesmos.

“Pregnant”, ou “grávidas”, se torna cada dia mais popular nas buscas sexuais da internet e faz um estilo sexual bastante atrativo desde os tempos do VHS.

Então resolvi citar aqui grávidas gostosas e pornstars que desconstroem a incoerência imbecil desta distinção “santo” e “profano”. Pornstars que quebram tabus com seu sexo livre e com suas barrigas férteis inerentes. Pornstars que não são as pejorativas “santas” ou “putas”. São apenas mulheres de carne e osso, com direitos iguais e com a vital liberdade de escolha.

BELLADONNA

Um dos casos mais famosos no mundo da pornografia foi a gravidez dessa lendária estrela.

Ela performatizou de 1999 a 2012, também como diretora artística e executiva de sua produtora. Hoje ela se retirou totalmente do pornô para se dedicar às atividades circenses. Chegou a fazer um número em tecidos acrobáticos na abertura do prêmio AVN de 2012.

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 HYDII MAY

Essa californiana foi talvez o maior destaque desse fetichismo em frente às câmeras. Foi uma das modelos que mais gravou no período da gestação. Sua performance foi de vídeos héteros simples até cenas de Gang Bang inter-racial. Iniciou sua carreira em 2011 e segue na ativa.

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MORENA BOCCACCIO

Italiana com sobrenome de poeta libertino. Também se revelou no seu período de gestante. Suas cenas mais comentadas são as que ela está com barrigão, mandando forte com seu sotaque latino.

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Créditos: Pornhub

LAYLA EXX

Essa belíssima americana também ousou fazer excitantes cenas durante a gravidez. Se destacou bastante pelo seu poder de persuasão, embora tenha se retirado precocemente das filmagens.

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KARLA KUSH

Entrou no hall de grávidas gostosas recentemente. protagonizou um dos mais lindos filmes “Pregnant” dos últimos tempos. Cena maravilhosa com efeitos e luz, de uma singeleza absurda e de um encanto muito próprio da grande performer que ela é. Sua barriga de grávida é beijada e um sexo envolvente acontece diante dos nossos olhos.

Créditos: Foto perfil pessoal Twitter

REMY LACROIX

Estrela inesquecível do hall da fama que anunciou no fim de 2016 sua retirada dos set’s e sua primeira gravidez. Agora, no início de 2018 está prestes a dar à luz ao seu segundo filho. Não gravou durante sua primeira gestação e atualmente trabalha como webstripper.

Créditos: Perfil pessoal Twitter

JULLY DELARGE

Créditos: Foto Pessoal

Apaixonada pelo estudo do corpo, sua gravidez decorreu em 2017, quando já figurava como uma premiada performer. Jully DeLarge, fez lindos clicks durante sua gestação. É existencialista e centrada nas vibrações mais intensas que o sexo proporciona!  

EMME WHITE

Anunciou gravidez no início de 2018 e recebeu muitas parabenizações dos fãs pelo feito. Emme segue suas atividades de webstripper e musa do sexo anal e continuará trabalhando até perto do parto para delírio dos fetichistas. Ela é hoje o principal nome da pornografia em território nacional e contribui muito para que mais grávidas gostosas explorem sua sexualidade, da forma que quiserem.

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Créditos: Foto Pessoal

 

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LETÍCIA CLIOKER

Mas não pense que só de sutilezas, enjoos, berços e meias de bebê que é feito esse universo. Essa brasileira surpreendeu os set’s convencionais ao realizar um Gang Bang com 5 homens no alto de sua gravidez.

Créditos: Pornhub

KÁTIA KILLER

Foi uma das mais famosas brasileiras no quesito “Pregnant”. Uma das melhores pornstars do país, com desenvoltura sexual excepcional. Durante a gestação gravou uma cena forte que incluía muito sexo anal. Ela iniciou a carreira em 2003 e a encerrou em 2007.

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Créditos: Pornhub

O que posso afirmar, em conclusão dessa temática, que a beleza “sagrada” de uma mulher não está nas diretrizes sociais conservadoras de pureza, mas na liberdade que cada mulher exerce ou pelo menos deveria. Nosso globo ocular deve estar além das impressões de uma simples santidade ou devassidão. Deve estar na beleza da complexidade humana, muito adiante de um simples “santa ou profana”. Deve estar, talvez, no alto do simbolismo de uma Vênus que faz sexo, pari, é mãe e ainda é deusa.